Fatos e fotos do Peixe: retrospectiva do ano de altos e baixos do Santos
Clube superou dificuldades financeiras, chegou a duas finais e conquistou um título. 'Virada' no segundo semestre teve frustração por perda de vaga na Libertadores
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O ano de 2015 foi de reviravoltas para o Santos. O clube começou o ano com novo presidente, Modesto Roma, e viu uma debandada de jogadores por vias judiciais em razão de dívidas salariais. Então veio a primeira superação, com título paulista. Na sequência, a equipe voltou a cair de rendimento e chegou a entrar na zona de rebaixamento do Brasileirão. Foi então que a diretoria trouxe de volta Dorival Júnior e o técnico fez o time ter uma guinada. A arrancada levou o Peixe até a final da Copa do Brasil e a brigar firme por vaga no G4. A oscilação da temporada, no entanto, voltou a se manifestar, agora negativamente, com a derrota na final para o Palmeiras e a perda de vaga na Libertadores do próximo ano.
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JANEIRO
Primeiro mês da gestão de Modesto Roma Júnior, que foi eleito em dezembro de 2014 e assumiu o clube com três meses de salários atrasados. Só entre dezembro e janeiro o clube perdeu 18 jogadores, sendo quatro em razão de processos na Justiça: Arouca, Aranha, Mena e Leandro Damião. O capitão Edu Dracena fez acordo para sair.
Ainda em janeiro, clube Ricardo Oliveira. Sem Damião, Peixe buscava um substituto, e o veterano de 34 anos apareceu como possibilidade após cinco temporadas nos Emirados Árabes. Primeiro contrato foi de quatro meses ao custo mensal de R$ 50 mil. Ao fim do Paulistão, vínculo renovado dentro da realidade do artilheiro do país no ano.
FEVEREIRO
Repleto de indefinições, Santos estreia no Campeonato Paulista vencendo o Ituano, algoz da final de 2014, por 3 a 0. Time, com Enderson Moreira no comando, tentava se ajustar diante da perda de muitos jogadores.
MARÇO
Após sete jogos disputados na temporada, clube demite o técnico Enderson Moreira. Modesto nunca explicou as razões da decisão, mas a má utilização dos garotos e o privilégio aos veteranos indicados por ele foram algumas das motivações. Após vitória sobre o Palmeiras, na Vila Belmiro, e com dificuldades para negociar com Vágner Mancini e Dorival Júnior, clube decide efetivar o auxiliar Marcelo Fernandes no comando técnico.
ABRIL
Na Copa do Brasil, Santos elimina o Londrina após vitória por 1 a 0, com gol de Elano, mesmo resultado do jogo de ida. No Paulistão, reforça a supremacia diante do São Paulo no mata-mata do Campeonato Paulista. Após eliminar o XV de Piracicaba, nas quartas, vitória por 2 a 1 diante do Tricolor, na Vila Belmiro. Os gols foram marcados por Geuvânio e Ricardo Oliveira.
MAIO
- Peixe conquista o Paulista pela sexta vez em dez anos após vencer o Palmeiras por 4 a 2, no pênaltis, após triunfo por 2 a 1 no tempo regulamentar, na Vila Belmiro. Robinho ergue a taça pela segunda vez em sua terceira passagem pela Vila Belmiro.
JUNHO
Após seis jogos sem vitórias, Santos negocia com Oswaldo de Oliveira, demitido há poucos dias do Palmeiras. Clube até fecha as bases do contrato, mas Comitê de Gestão veta decisão de Modesto. Em reunião realizada durante um almoço e televisionada ao vivo, presidente garante a sequência do trabalho de Marcelo Fernandes. No mesmo mês, Robinho recusa proposta de renovação s e topa convite para jogar no Guangzhou Evergrande, da China.
JULHO
Santos perde invencibilidade no na Vila Belmiro ao perder por 3 a 1 para o Grêmio. Na rodada seguinte, leva baile de 4 a 1 do Goiás no Serra Dourada e Modesto decide que Marcelo Fernandes voltaria a ser auxiliar. Equipe chegou ao 17º lugar da classificação, afundado na zona de rebaixamento do Brasileiro. Clube então decide trazer de volta Dorival Júnior e, logo na estreia, o melhor público do Santos no Brasileirão e vitória por 3 a 0 contra o Figueirense. Na sequência, vira contra o Sport na Copa do Brasil - havia perdido o primeiro jogo - e obtém vaga nas oitavas da Copa do Brasil.
AGOSTO
Mês impecável do Santos sob o comando de Dorival. Com força ofensiva e a única vitória fora de casa no Brasileirão - sobre o Cruzeiro. No total, equipe conquista seis vitórias e dois empates em oito partidas. Na Copa do Brasil, eliminou o rival Corinthians com resultados positivos na Vila Belmiro e na Arena Corinthians.
SETEMBRO
Evolução continua. Foi o mês da primeira derrota do Santos com Dorival, um 3 a 1 diante da Ponte Preta, mas também houve goleada por 4 a 0 diante do vice-líder Atlético-MG e 3 a 0 sobre o São Paulo de Juan Carlos Osorio.
OUTUBRO
Santos rompe contrato de três temporadas com a Nike/Netshoes para fornecimento de material esportivo e decide lançar marca própria em 2016. Em campo, com vitória por 3 a 1 sobre o Fluminense, time chega ao G4 do Brasileirão após cinco temporadas. Na Copa do Brasil, elimina o Figueirense nas quartas de final e o São Paulo nas semifinais sem dificuldades.
NOVEMBRO
No momento mais importante do ano, o pior rendimento do Santos. Duas vitórias, dois empates e duas derrotas que tiraram o time do G4 do Brasileirão. Em diversos palcos, equipe jogou com gramados deteriorados e utilizando formações alternativas, já que o desgaste da maratona anterior era grande. No jogo de ida das finais da Copa do Brasil, vitória por 1 a 0 diante do Palmeiras.
DEZEMBRO
O mês da depressão. Sem chances de G4, clube é derrotado pelo Palmeiras por 2 a 1 no tempo normal e 4 a 3 nas cobranças de pênalti e fica com o vice-campeonato da Copa do Brasil. Jogadores cancelam entrevistas até o fim do ano e clima do último mês de 2015 é de velório. Na última rodada do Brasileirão, já sem valer nada, Santos goleia o Atlético-PR por 5 a 1, com show de Gabigol e Geuvânio.
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