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Jean diz que propostas atrapalharam psicológico por sequência no Santos

Meia do Peixe acredita que Sampaoli estudou e trabalhou o time titular com a possibilidade de sua saída para o exterior na última janela de transferência

Jean Mota - Santos
imagem cameraJean Mota, em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé (Foto: Arthur Faria)
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Lance!
Santos (SP)
Dia 02/10/2019
09:57
Atualizado em 02/10/2019
10:45

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O início de ano do meia Jean Mota foi melhor do que os torcedores do Santos imaginavam. O jogador foi artilheiro do Peixe no Paulistão, com sete gols, e ainda foi eleito o craque do torneio estadual. Porém, nos últimos meses, o camisa 41 não foi o mesmo. 

A forma física caiu e as propostas do exterior chegaram. Mesmo com a permanência no Santos, Jean Mota perdeu espaço com o técnico Jorge Sampaoli. Segundo o atleta, o argentino trabalhou o time titular pensando na possibilidade de sua saída na última janela de transferências. 

- Por essas coisas que saíram de proposta e muitas coisas. Isso atrapalhou um pouco meu psicológico e com ele também. Talvez ele pense que o Jean poderia sair, chegavam as coisas. Como treinador tem que pensar no Santos. Pode ter tido influência e eu perco ritmo rápido. Isso pode ter prejudicado minha forma física. Quebrar a sequência é difícil. Jogador tem que estar 100% e foi ruim ter sequência por causa disso também, da forma física - explicou o meia, em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé. 

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Com o término da boa fase no Santos, as vaias do ano passado voltaram. Jean Mota afirmou que os insultos somente atrapalharão seu desempenho. 

- Não chega a ser dor, mas é tristeza de que não vai mudar nada. Não vou correr mais pelo xingamento, eu já dou meu melhor. A vaia acaba prejudicando. Tenho que estar mentalmente focado para isso não influenciar. Equivocamos num lance e no outro não tentamos por medo. Acaba fazendo o básico, é falta de confiança muitas vezes. Se errar todo estádio vaia - disse o meia.

- Essas coisas que acontecem mexem com a gente psicologicamente. É difícil. Sou ainda jovem. Procurei aprender com essas coisas, declarações e tudo que aconteceu. Tudo tem um propósito, se não for da vontade de Deus. Vou procurar dar meu melhor no Santos, nunca reclamei de ficar no banco e de buscar meu espaço. Vou continuar fazendo. O que ficou ruim foi jogar pouco e perder um pouco do ritmo, mas com trabalho e treinamentos vou voltar para a minha forma do começo do ano e voltar a render o que eu rendi anteriormente - completou. 

O Santos volta aos trabalhos na manhã desta quarta-feira, no CT Rei Pelé. Jean Mota briga por uma vaga no meio-campo do Peixe contra o Vasco, neste sábado, às 17h, em São Januário, pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini

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