As últimas duas participações do Santos na Libertadores são importantes na história do clube: título em 2011 e semifinalista em 2012 (eliminado pelo Corinthians). Atualmente nas quartas de final da competição, tendo conquistado um empate em 1 a 1 com o Barcelona de Guayaquil no Equador, o Peixe é favorito para se classificar na Vila Belmiro. Outro fator que pode animar o torcedor mais otimista são as semelhanças com as últimas campanhas na Copa.
A primeira coincidência está no roteiro com o time que chegou na semifinal em 2012, fase que o Peixe busca na próxima quarta-feira. Há cinco anos, com Neymar e companhia, o Peixe passou por Bolívia (para encarar Bolívar e The Strongest) e Peru (onde enfrentou Juan Aurich), países também visitados na atual temporada, para os duelos contra Strongest e Sporting Cristal. O brasileiro vencido pelo time de Neymar foi o Internacional, enquanto nesta Libertadores o Atlético-PR foi a vítima da vez.
Já o time que foi campeão há seis temporadas têm números e até uma história similar com a deste ano. Assim como Dorival Júnior deu lugar a Levir Culpi antes das oitavas de final, Muricy Ramalho substituiu o demitido Adilson Baptista. Como superioridade, o time atual tem a classificação em primeiro lugar do grupo, a invencibilidade e números melhores na defesa e no ataque.
Até antes do segundo jogo das quartas de final, o time campeão em 2011 havia feito 11 gols em nove jogos. A equipe de Lucas Lima e Bruno Henrique já foi às redes 14 vezes e viram Vanderlei e Vladimir sofrerem menos gols: cinco contra cinco contra oito em Rafael.
Outra comparação vantajosa para os comandados de Levir está no equilíbro. Em nove jogos na Libertadores foram somadas cinco vitórias em quatro empates. O time campeão já havia perdido três jogos até chegar no segundo jogo das quartas de final.
Coincidências à parte, o Santos só depende dele para ser semifinalista e leva a confiança para sua casa.