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Marcelo Fernandes desabafa e se diz pronto para ser treinador

Após a vitória do Santos sobre o Atlético-GO, o membro da comissão técnica fixa afirmou ter relação excelente com todos os técnicos que passaram pelo clube, mas quer o cargo

Marcelo Fernandes - Santos
Marcelo Fernandes se colocou à disposição para ser efetivado no Santos (FOTO: Ivan Storti/Santos FC)

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Com a demissão do técnico Fabián Bustos na última quinta-feira, o Santos foi comandado na vitória por 1 a 0 contra o Atlético-GO pelo Brasileirão, na Vila Belmiro, pelo auxiliar permanente do clube, Marcelo Fernandes.

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Campeão Paulista em 2015 pelo Peixe, o profissional voltou ao clube em outubro de 2020 durante a gestão de transição de Orlando Rollo. Ao todo, comandou o Alvinegro Praiano em 41 jogos, sendo 17 vitórias, 10 empates e 14 derrotas.

- Todas as vezes que me colocaram na posição eu procurei fazer meu melhor. Eu não tenho nenhum tipo de vaidade. Inclusive, ontem falei até com o Dorival, que aconteceu um lance super desagradável na rádio, ele sabe o que aconteceu, o que fizeram contra mim. Eu sou profissional. O clube hoje me adota como auxiliar fixo. Eu dou minha vida nesse setor. Tanto que de todos os treinadores que aqui passam eu sou hiper amigo de todos. O meu trabalho eu faço - disse Marcelo Fernandes.

Com a indefinição na busca por um novo treinador, Marcelo Fernandes também deve comandar o Santos na partida de quarta-feira (13), no clássico contra o Corinthians, pelo jogo da volta da Copa do Brasil. A equipe precisa reverter uma situação de 4 gols.

Marcelo Fernandes comentou sobre a situação de ser treinador efetivo. Para ele, a situação depende apenas do presidente Andres Rueda.

- Eu estou até estendendo um pouco minha resposta, porque parece que no futebol só pode ter mau caráter e vagabundo. Eu não sou. Treinador, quando chega aqui, com dois dias ele sabe de tudo o que acontece no clube para ele poder trabalhar. O Rueda sempre pergunta se tem problema com a comissão fixa e todos falam que não. Depois de um ou dois meses ele pergunta de novo e todos elogiam. Eu estou nessa função e dou minha vida por ela. Se quiser que eu seja treinador, também estou preparado, mas sempre respeitando a opinião do meu presidente - finalizou.

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