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Mudanças de Jesualdo dão vitória e identidade ao Santos

Peixe apresenta evolução na vitória por 2 a 1 contra o Defensa y Justicia pela Libertadores, mas lado esquerdo segue preocupando

Defensa y Justicia x Santos
imagem cameraPeixe estreia com o pé direito na Libertadores 2020 (Staff Images/Divulgação Twitter Santos)
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Lance!
Santos (SP)
Dia 03/03/2020
21:05
Atualizado em 03/03/2020
21:28

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A vitória do Santos contra o Defensa y Justicia, por 2 a 1, de virada, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores, nesta terça-feira, foi importante em muitos aspectos à equipe. Do ponto de vista resultadista, deixou o Peixe confortável neste início de competição. Além disso, demonstrou evolução tática e psicológica da equipe de Jesualdo Ferreira.

Os santistas foram melhores durante a maior parte do jogo, mas, ainda assim, o time só ‘engrenou’ com a entrada de Jobson, que organizou o meio campo do Peixe e fez com que a equipe chegasse ao triunfo.

Com Felipe Jonatan sem condições de atuar os 90 minutos, por um trauma no tornozelo esquerdo, Luan Peres fez a lateral e foi muito mal, sendo justamente em cima dele que o Defensa y Justicia abriu o placar, no fim do primeiro tempo. Primeiramente, quando o camisa 14 tomou uma bola nas costas que originou um escanteio. E, já na cobrança, o gol de Rodriguez foi justamente em cima do atleta. No mais, o sistema defensivo do Santos, salvo o lado esquerdo, segurou a onda na etapa inicial.

O time foi bastante intenso, mas desorganizado taticamente na primeira metade do jogo. Meio de campo perdido, sem criar, e um ataque incapaz finalizar, muito pela falta das bolas com qualidade. No primeiro tempo, o Peixe dependeu da velocidade de Soteldo, melhor em campo de forma incontestável, em lampejos individuais e puxadas de contra-ataque.

A hora da virada

Aos 13 minutos do segundo tempo, Jesualdo Ferreira colocou Jobson, volante, no lugar do meia Evandro. A escalação inicial do camisa 25 tinha a ideia de um Peixe com Sánchez pela meia direita, Pituca pela meia esquerda e Evandro centralizado armando o time, com uma linha de quatro jogadores fixos defensivamente, o que não deu certo.

Com a entrada de Jobson, Sánchez e Pituca compactaram-se no meio de campo e organizaram o setor. Tanto que o gol de empate santista, aos 27 minutos do segundo tempo, inicia em uma troca de passes no meio.

A mudança de postura na faixa central fez com que as laterais passassem a ter os corredores livres, não podendo mais limitar-se a defender. Foi quando Jesualdo Ferreira inseriu Felipe Jonatan no lugar de Luiz Felipe, retornando Luan Peres a zaga, para que o Peixe pudesse ganhar poderio ofensivo pelo lado canhoto. Um minuto depois da mudança, Kaio Jorge deu números finais a partida.

Por fim, se o Santos demonstrou melhora em seu futebol, vale ressaltar que a literal virada (tanto de resultado, quanto de postura) também expõe uma evolução psicológica. Se há duas semanas, quando o Peixe começou melhor, mas se perdeu quando sofreu os dois gols do Ituano, na derrota por 2 a 0 para a equipe de Itu, pela sétima rodada do Paulistão, dessa vez o time não desabou ao sair atrás do placar, correu atrás e foi merecedor do resultado conquistado.

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