Multa, treino, comportamento… Os bastidores da demissão de Aguirre no Santos
Peixe comunicou oficialmente a saída do técnico nesta sexta, após derrota para o Cruzeiro
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O Santos oficializou a demissão do técnico Diego Aguirre nesta sexta-feira (15). Desde o apito final da derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, na quinta (14), a possibilidade rondava os corredores da Vila Belmiro. O clube terá que arcar com a terceira multa rescisória de um treinador no ano.
Aguirre demorou mais que o habitual para aparecer na coletiva de imprensa. No vestiário o clima era de 'velório', em que os jogadores demonstravam abatimento com o revés e evitaram se comunicar. A dura derrota para a Raposa, em plena casa santista, não foi bem digerida pelo clube.
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INSATISFAÇÃO COM A DERROTA
De acordo com apuração do Lance!, o Santos já cogitava demitir o treinador após o jogo, e Marcelo Fernandes despontava como cotado a assumir o time de forma interina até o fim do ano. Ainda sem definições, a alta cúpula alvinegra agendou reunião para definir o futuro de Aguirre no dia seguinte.
O DIA DA DEMISSÃO
Sem ser comunicado da decisão, até porque ainda não havia consenso, o uruguaio comandou os treinamentos no CT Rei Pelé. Aconteceu um jogo-treino com os atletas que não atuaram 90 minutos diante do Cruzeiro e os jogadores da categoria sub-20.
No início da tarde, o Comitê de Gestão e a coordenadoria de futebol, liderada por Alexandre Gallo, optaram pela demissão. Além da derrota para o Cruzeiro, uma das razões da saída foi a análise de que existia um certo sentimento de apatia de Aguirre em relação às derrotas. Ele comandou a equipe em cinco jogos, perdeu quatro e venceu um.
A MULTA
A reportagem apurou que o valor total da multa de Aguirre e sua comissão técnica ultrapassa R$ 1,5 milhão. As cifras correspondem a três meses de salários.
A cláusula de rescisão estabelecida no contrato do treinador uruguaio, que tinha validade até o final de 2024, era idêntica a de Paulo Turra: três salários. O Peixe, inclusive, ainda não terminou de arcar com todas as obrigações referentes à saída do antecessor de Aguirre.
Antes de Turra e DIego Aguirre, Odair Hellmann era o técnico do Santos, até junho. Para rescindir, o gaúcho teria direito a receber todos os salários até o final de 2023, mas as partes entraram e acordo, e ele abriu mão de uma parcela do valor.
E AGORA?
Sem Aguirre e com Mano Menezes como favorito da diretoria, o Santos volta a jogar na segunda-feira (18), contra o Bahia. Marcelo Fernandes será o técnico interinamente.
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