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Não é só Gabigol: molecada e Sasha animam Santos em começo do ano

Equipe terminou o clássico contra o São Paulo com oito jogadores formados nas categorias de base. Atacante que veio do Inter confirmou aposta da diretoria e faz boa dupla na frente

Gabgiol sofreu trote em seu primeiro treino com o grupo
Elenco santista faz brincadeira com Gabigol em treino: atacante puxa a fila do time (Foto: Ivan Storti)

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A torcida do Santos está em êxtase com o retorno de Gabigol. Não é para menos. Em três jogos, o atacante marcou três gols e decidiu o clássico contra o São Paulo neste domingo no Morumbi. Mas não é só a presença do camisa 10 que anima comissão técnica e diretoria neste início de trabalho. No San-São, houve outros motivos celebrados pelos lados da Vila Belmiro.

O clássico confirmou o bom momento vivido pelo atacante Eduardo Sasha, reforço para esta temporada.  Ele deu a assistência para Gabigol marcar o gol da vitória e novamente teve importância taticamente. Em sete jogos disputados, Sasha tem dois gols e uma assistência pelo Santos. Quando não tem gol dele, tem de Gabigol. Entrosamento. 

A satisfação pela resposta do reforço é maior porque Sasha foi a primeira contratação da nova gestão do presidente José Carlos Peres - o lateral-esquerdo Romário foi contratado ainda com Modesto Roma. Ele foi trazido pelo diretor-executivo de futebol Gustavo Vieira de Oliveira a pedido do técnico Jair Ventura, que precisava de peças para reforçar o ataque. O técnico ainda espera rechear mais o elenco com peças como essas, baratas e eficientes, mas tem encontrado boas alternativas no próprio clube. 

Prova disso é que o Santos terminou o clássico no Morumbi com expressivos oito jogadores formados na base. Foram eles: Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, Gustavo Henrique, Alison, Guilherme Nunes, Léo Cittadini, Arthur Gomes e Gabigol. 

Destaque para Guilherme Nunes, volante de 19 anos, capitão do time na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano. Ele fez sua estreia com a camisa do Peixe e ajudou a segurar o resultado reforçando a marcação no meio de campo. Ao gosto de Jair, que quer mais.

- A gente quando perde, fica na situação que parece desculpa, falando que o trabalho começando. Mas não é. O trabalho está começando. Fico feliz pela situação que a gente vem trabalhando, dentro delas a intensidade. Jogar em 120%, e quando você joga assim, acontece como foi contra o São Paulo - analisou o treinador. 

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