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Odair pede desculpas à torcida do Santos e sobe o tom contra atuação do time: ‘Nunca mais pode acontecer’

Peixe tinha chance de se classificar no Paulistão, mas tomou 'baile' do Ituano e está eliminado do Estadual

Odair
Odair Hellmann ficou inconformado com a atuação do Alvinegro (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

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O Santos dependeu somente de si para se classificar no Paulistão, mas foi derrotado pelo Ituano por 3 a 0 neste domingo (5). O técnico Odair Hellmann não se conformou com o desempenho do time no Estádio Novelli Júnior, pediu desculpas à torcida e afirmou que uma atuação dessa não pode se repetir.

- Peço desculpa a todos os torcedores do Santos pelo que não fizemos. Não competimos, não ganhamos primeira ou segunda bola. Tivemos a primeira chance do jogo, mas depois não jogamos. Não tivemos nem forças para realmente competir. Não criamos, não matamos contra-ataques, nem faltas fizemos. Tem que ser um divisor de águas e a resposta tem que ser rápida na quinta-feira, em um jogo melhor em todos os sentidos. Tem que ser uma experiência para não se repetir. Nunca mais pode acontecer. Temos que acreditar no processo e, quem não acreditar, que siga outro caminho - disse o treinador em coletiva de imprensa.


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Como o Botafogo-SP perdeu para o São Paulo na rodada, bastava um empate diante do Ituano para o Alvinegro Praiano avançar no Campeonato Paulista. Com essa situação posta, Odair repetiu o pedido de desculpas aos torcedores em diversas respostas e seguiu expondo seu profundo descontentamento com a atuação do Santos. 

- Faltou tudo. Nós não conseguimos repetir o que vínhamos fazendo nos últimos jogos, como parte técnica, competitividade. Esse jogo tem que ser exceção, foi o pior jogo nosso. Não tivemos bem na partida em nenhum aspecto, isso não pode continuar e não vai continuar. Nunca mais podemos repetir isso. Não estou me eximindo, me coloco dentro do contexto, com a mesma responsabilidade de todos - afirmou.

Após insistir nas críticas, o treinador explicou que entende as cobranças da torcida. Segundo Hellmann, ele também vaiaria o time se estivesse na arquibancada.

- Hoje temos que ser criticados. Só não podem bater, ter agressão física. Xingar, vaiar, chamar de burro, normal. Temos que abaixar a cabeça e nunca mais fazermos o que fizemos hoje. Se eu estivesse na arquibancada, também vaiaria. Temos que ter essa ombridade, humildade e reconhecer que o torcedor está certo. Também temos que nos cobrar para melhorar.

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Motivação do elenco

- Eu vi o comprometimento deles contra o Corinthians, com intensidade maior numa semana cheia. Hoje fugiu do parâmetro. Não produzimos nada do que treinamos. É uma responsabilidade de todos nós. Para mudarmos, tem que ser compromisso com todos os argentes do processo. Temos que fazer diferente, usar a situação de hoje para não acontecer mais. Precisamos competir. Perder ou ganhar faz parte, mas não perder como hoje. Não pode. Eles (jogadores) sabem e concordam com isso.

Duelo contra o Iguatu, pela Copa do Brasil, e futuro 

- Temos que dar resposta rápida com a classificação na quinta-feira e crescer. A régua vai subir e, se não subirmos, vamos ter muitas dificuldades no Campeonato Brasileiro. Temos que ter essa consciência e acreditar, fazer mais, buscar soluções diferentes. Temos que encontrar estabilidade e comprometimento em todos os sentidos. Vínhamos dando um passo, mas hoje acabou. Que hoje seja uma exceção. Temos que olhar para frente e evoluir para competirmos no Campeonato Brasileiro.

Jogo foi exceção?

- Foi exceção. Não competimos, taticamente não estivemos estabelecidos. O adversário deu a bola e não construímos, não matamos contra-ataque, não pressionamos. Erramos muito. Eu continuo acreditando nos jogadores, não vou responsabilizar ninguém individualmente. Vou cobrar como comandante e tomar decisões. Temos que fazer, eles também vão pegar o jogo de hoje para nunca ser repetido. Essa foi a exceção.

Ituano foi bem, ou o Santos muito mal?

- Com todo respeito e admiração que tenho pelo Gilmar (Dal Pozzo), mas falando de jogo, o Ituano não fez um grande jogo. Nós não criamos, cruzamos, definimos, chutamos, matamos contra-ataque. Cometemos muitos erros técnicos. Ituano não fez exibição esplendorosa, mas aproveitou as chances, jogou melhor que o Santos.

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