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Odair volta a falar sobre chance de demissão no Santos e desconversa sobre reforços

Peixe empatou em 0 a 0 com o lanterna Coritiba, e técnico admite necessidade de melhora

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imagem cameraOdair está pressionado (Foto: Raul Baretta / Santos FC)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 10/06/2023
19:32

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O técnico Odair Hellmann voltou a comentar sobre a possibilidade de ser demitido do comando do Santos. Na derrota para o Newell's Old Boys (ARG), pela Sul-Americana, ele já havia dito que não teme a demissão.

Após empate do time em 0 a 0 diante do Coritiba, lanterna do Brasileirão, o treinador afirmou que segue acreditando no trabalho e admitiu que a equipe precisa evoluir.

- Se a direção quiser demitir, fica a cargo dela. Acredito no trabalho, na retomada, no grupo de jogadores, com tempo de treinamentos agora. Talvez não estivéssemos preparados para competições de três em três dias. Eu entendo o torcedor e concordo que precisamos dar mais e retomar pelo resultado - afirmou, em coletiva de imprensa.

O profissional foi perguntado sobre possíveis reforços para o time. Ele preferiu desconversar, mas revelou que o clube está atento ao mercado.

- A janela abre em julho, não vamos falar dessa situação que é de julho, até lá tem muitos jogos e precisamos buscar esse resultado, essa melhora. Sobre reforços, falo o que eu preciso falar para quem precisa ouvir e internamente. Não sou de ficar transferindo responsabilidade.

- Eu, como treinador, farei o possível dentro das possibilidades, cobrando o grupo, conversando com direção e Falcão em busca da retomada. O Santos tem que estar sempre aberto a qualificar plantel dentro das possibilidades. Não é presidente, Falcão, Odair, todos os jogadores querem possibilidade, qualificação, disputa interna de qualidade maior para colocarmos os que estão melhores em campo, com reposição também, para dar resposta ao torcedor, que é a razão de tudo - concluiu.

MAIS RESPOSTAS DE ODAIR HELLMANN NA COLETIVA

O empate com o Coxa

- Primeiro tempo foi de dificuldade técnica dos dois times, ficou um jogo de bola longa, primeira e segunda bola, equipes nervosas, até pelo momento. O campo, preciso fazer essa colocação e não é desculpa, mas o campo estava vivo, não estava molhado, dificulta mais a parte técnica pelo passe, trabalho de bola. Mas não foi o campo. Não ficamos com a posse, entramos no jogo de segunda bola, marcamos pressão inicial, e o Coritiba fez bola longa nas nossas costas, tecnicamente foi abaixo.

Mais sobre o jogo

- No segundo tempo, sim, uns 30 ou 35 minutos que nos impusemos, melhoramos tecnicamente. Primeiro tempo foi nervoso e sem controle de bola, cometemos erros de posicionamento e movimentação, mas no segundo tempo entramos melhores. Fizemos um jogo melhor em relação ao que vínhamos fazendo e criamos boas situações. No primeiro tempo a situação de mais perigo foi do Santos, chance claríssima em duas oportunidades no mesmo lance. Se entrasse, geraria tranquilidade maior. Trocamos mais passes, mais posse, tivemos controle, e na parte final o Coritiba alongou o campo. Temos que retomar o mais rápido possível nosso padrão, buscando equilíbrio entre parte técnica e tática para produzir os resultados.

Santos sofreu?

- A palavra 'sofreu' é forte para o jogo de hoje. Eles conseguiram conectar situações de bola longa no primeiro tempo, mas a correlação entre parte tática e organização passa pela parte técnica. Se fizermos um jogo tecnicamente como o segundo tempo, tem um controle maior das ações e ficamos mais organizados quando perdemos a posse. Tivemos controle do primeiro aos 30 do segundo tempo. Não criamos muito no primeiro tempo, recuperamos a bola e perdemos em seguida no segundo ou terceiro toque, e isso gera desorganização.

Qual a solução para a má fase?

- Precisamos trabalhar para encontrar o equilíbrio do jogo e melhorar o aspecto ofensivo. Contra o Inter tivemos controle no segundo tempo e não transformamos em gols. Precisa equilibrar, não adianta estar bem defensivamente, mas não definir. Precisamos de um resultado de vitória, precisa vir o mais rápido possível, ela gera tranquilidade. Precisamos trabalhar e focar para ter uma vitória o mais rápido possível

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