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Oposição critica vendas de jogadores e quer futuro de Oliveira no Santos

Chapa denominada Santástica União tem Andres Rueda como candidato à presidência e José Renato Quaresma a vice, ambos com participação na gestão atual

Andres Rueda Garcia e José Renato Quaresma - Santástica União
Andres Rueda Garcia, à esquerda, e José Renato Quaresma, à direita (Foto: Russel Dias)

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Uma das chapas de oposição do Santos que pretende concorrer à eleição presidencial no dia 9 de dezembro, a Santástica União apresentou suas propostas em uma entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira. Além disso, a chapa encabeçada por Andres Rueda, candidato a presidente, e José Renato Quaresma, candidato a vice, criticaram algumas medidas adotadas pela atual gestão, de Modesto Roma Júnior.

Apesar de ambos terem sido membros do Comitê de Gestão a convite de Modesto, disseram não concordar com algumas decisões, as principais foram as vendas de jogadores.

Os candidatos discordaram dos momentos em que Thiago Maia e Gabigol foram vendidos e também do desacerto ao recusar a proposta de 2 milhões de euros no início de 2016 para vender Ricardo Oliveira para o Beijing Guoan, da China.

- A estrutura do Santos depende da base. A base teve uma queda e tem que ser uma fábrica que gere craques que fiquem três, quatro anos no time principal e depois sejam vendidos por valor real de mercado. Perdemos vários jogadores que vieram da base, Gabigol, Geuvânio, Thiago. Se perderam peças antes do ciclo ser fechado. O que preocupa é essa quebra. Estamos sempre repondo desde Diego e Robinho. Agora estão apostando tudo nesses quatro jogadores do sub-17. A base tem que ser abraçada - disse Andres Rueda, seguido por José Renato Quaresma.

- Tivemos que vender o Gabigol que saiu no meio do campeonato. Foi prejudicial ao time? Temos que avaliar o amadurecimento da venda. Ricardo Oliveira veio desacreditado e se valorizou. Se tivesse sido vendido, não daria para segurar o Gabigol e não poderia fazer uma venda melhor do Gabigol? E o Santos não perder? Nesses momentos temos que estar programados. Tirar o Thiago Maia por ele ser garantia de pagamento de um dinheiro que entrou no clube está errado. E a necessidade dele ao time? Ele era essencial. Precisamos garantir um jogador e vender em outro período. O produto não pode estar desvalorizado. Tem que trabalhar para ser valorizado no tempo certo - concluiu o candidato a vice.

Thiago Maia deixou o Santos na metade de julho deste ano, vendido ao Lille, da França, por 14 milhões de euros (R$ 51 milhões). O clube ficou com R$ 35,7 milhões. Já Gabriel, vendido a Internazionale (ITA) em agosto do ano passado, por R$ 99,3 milhões, rendeu ao Peixe R$ 64,8 milhões.

Apesar de acreditar que a escolha certa para o Santos seria a venda de Ricardo Oliveira em 2016, os líderes da chapa querem apostar no futuro do camisa 9 dentro do clube em outra função após sua aposentadoria.

No momento, o capitão está no fim de seu contrato e ainda não deu resposta ao Santos sobre sua proposta de renovação.

Além da Santástica União, Modesto Roma terá como adversário na eleição a chapa Somos Todos Santos, liderada por José Carlos Peres e Orlando Rollo. Nabil Khaznadar também sinaliza como candidato, todos concorrentes em 2014.

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