Por contas, Modesto tem seu primeiro embate no Conselho do Santos
Conselho Deliberativo do Santos se reúne nesta quarta-feira para dar parecer favorável à reprovação de contas de 2015. Presidente deve se justificar com conselheiros
O Conselho do Santos tratará de um assunto importante na noite desta quarta-feira: o demonstrativo financeiro auditado referente às finanças de 2015. O encontro promete ser agitado, já que o Conselho Fiscal do clube recomendou que as contas do primeiro ano da administração de Modesto Roma Júnior sejam reprovadas. O dirigente comparecerá à reunião e deve se explicar.
Os principais pontos citados pelo Conselho Fiscal em um documento divulgado para conselheiros foram comissões pagas a empresários de jogadores que renovaram com o Peixe, ou seja, já estavam no clube, a compra dos direitos de Alison, que já haviam sido vendidos, e adiantamento de cotas de televisão do Campeonato Paulista até 2021.
Foram gastos R$ 3.769.250 com intermediações em 2015. O somatório inclui: R$ 600 mil gastos na renovação do lateral Caju, R$ 580 mil pelo acerto de extensão contratual com zagueiro David Braz, R$ 326 mil por Victor Ferraz e R$ 440 mil e R$ 420 mil, e R$ 440 mil e R$ 420 mil para contratar e renovar com Ricardo Oliveira.
Sobre Alison, que teve 70% de seus direitos vendidos ao Banco BMG em dezembro de 2014, o Peixe readquiriu o mesmo percentual. No entanto, a venda foi de R$ 4.785.000 e a compra de R$ 7.547.000 por conta de juros estabelecidos em contrato da nova compra.
Já referente às cotas de televisão do Paulistão, foram adiantados R$ 6.725.000. O principal ponto em relação aos valores é que, de acordo com o estatuto, o presidente deve consultar o Conselho Deliberativo antes de solicitar o adiantamento.
Ainda segundo o estatuto, a reprovação de contas pode causar no impedimento de um presidente e de seu vice.