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Por que Nilmar? Contra suspeitas, Santos tem ‘armas secretas’

Com o histórico de lesões do atacante, Dr. Rodrigo Zogaib e o fisioterapeuta Luiz Rosan são fatores fundamentais para darem continuidade ao vínculo com o Peixe

Nilmar no CT Rei Pelé
imagem cameraReprodução
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Lance!
Santos (SP)
Dia 04/07/2017
02:42
Atualizado em 04/07/2017
06:00

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O Santos aposta no médico Dr. Rodrigo Zogaib e no fisioterapeuta Luiz Rosan para dar continuidade ao contrato de Nilmar. O primeiro é especialista em medicina no esporte e em articulações, enquanto o segundo em prevenção de lesões e recuperação cirúrgica.

Com as lesões de Vitor Bueno (diagnosticado com uma lesão de ligamento cruzado no joelho direito), Caju (lesão na panturrilha esquerda) e o afastamento de Ricardo Oliveira (dores fortes no tornozelo) e Cleber (estiramento na panturrilha), o clube quer se precaver com o atacante, que já tem histórico de contusões.

Uma das principais foi em 2006, quando atuava pelo Corinthians e sofreu uma lesão de ligamento cruzado no joelho direito e ficou afastado por sete meses. Ele retornou ao gramado na temporada seguinte, mas por pouco tempo, já que voltou a ter problemas, desta vez no joelho esquerdo -mais oito meses parado-.

O doutor Zogaib explicou ao LANCE! o processo de avaliação feito com os atletas que chegam ao Peixe e falou da importância do Luiz e de sua experiência.

- Inicialmente o atleta é por nós avaliado clinicamente, por meio de uma anamnese completa, com exame físico e nos atentamos ás articulações. Em especial às que já tem histórico de lesões. Com os exames) Nós conseguimos quantificar com uma expectativa bem próxima da realidade o quanto esse atleta pode ser utilizado em treinos e jogos. Isso envolve dois ou três dias de avaliações e estudos - explicou. 

- O Rosan vai nos ajudar muito na avaliação fisioterápica, isocinética e antropométrica. Além de estar tendo muito trabalho na reorganização do CEPRAFE2 (base), ele traz sua experiência para contribuir - concluiu.

Luiz Rosan teve passagem pelo Alvinegro de 1997 a 1992 e era um desejo do Modesto Roma desde 2015. Ele atuou na Seleção Brasileira por 15 anos e participou de três Copas do Mundo.

Atualmente Nilmar atua pelo Al-Nasr, dos Emirados Árabes, mas seu vínculo se encerra no fim deste mês. A ideia do clube é oferecer um salário de R$ 200 mil até o final de 2018. Com o resultado em mãos, o Alvinegro determinará o futuro do jogador.

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