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Santos vê possibilidades de arena na Baixada e dificuldades no Pacaembu

Presidente do Peixe citou três terrenos diferentes para construção de arena na Baixada Santista e afirmou que dificuldades em São Paulo passam por concorrência e estrutura

Bandeirão do Santos na Vila Belmiro
imagem cameraRussel Dias
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Lance!
Santos (SP)
Dia 21/07/2017
17:50
Atualizado em 22/07/2017
09:08

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O Santos segue em busca de viabilizar a construção de uma arena na Baixada Santista. Após recuar no projeto que utilizava o estádio da Portuguesa Santista e o terreno da Associação Atlética dos Portuários, o presidente santista, Modesto Roma Júnior, tem outras duas opções.

Outra possibilidade seria em parceria com o Jabaquara, clube santista que tem um estádio próprio em uma área localizada na zona noroeste da cidade que tem cerca de 80 mil m². Diferentemente do primeiro terreno visto, em que o clube precisaria negociar coma Secretaria de Patrimônio da União.

Caso não haja acordo com o Jabaquara, a terceira opção é um terreno localizado próximo à Rodovia Imigrantes, perto da Ponte Estaiada da região.

A ideia do Peixe é embarcar no projeto em parceria com outras empresas que tenham interesse em investir na arena para ter retorno com shows e centros de lojas.

Uma arena em São Paulo é uma hipótese descartada pelos dirigentes do Alvinegro devido à concorrência com o Allianz Parque, Arena Corinthians e outros locais com capacidade para eventos de grande porte.

- A Portuguesa Santista foi um início. O que existe é essa área aqui do Portuários. Existe a possibilidade na área do Jabaquara. Existe a possibilidade na área perto da Ponte Estaiada, na interligação da Imigrantes. São três possibilidades na Baixada. É difícil viabilizar uma área na cidade de São Paulo. Não por falta de área, mas por falta de aplicabilidade da área. Uma arena não se sustenta sozinha. É assim no Allianz, Arena da Baixada, Arena do Grêmio... Existe a possibilidade de uma arena que possa receber outros eventos. A concorrência para outras áreas em São Paulo já existe. Os investidores não têm interesse em fazer outro grande investimento lá - disse Modesto.

Sobre assumir o Pacaembu, o dirigente do Peixe foi taxativo e afirmou que não poderia melhorar o estádio da capital paulista com reformas e nem usufruir dos investimentos.

- E por que não reforma o Pacaembu? Todos falam. Por que a Prefeitura não reformou nos últimos 40 anos? Por que usamos banheiros químicos ainda? Lanchonetes são iguais há 40 anos. Prefeitura gasta R$ 10 milhões por ano lá. Se disserem que posso construir estacionamento lá e utilizar, é outra história - pontuou.

Por enquanto, o Santos segue alugando o Pacaembu para mandar alguns jogos, o que lhe compromete cerca de 12% da bilheteria de cada partida só com o aluguel.

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