Relembre as primeiras partidas de Madson e Raniel no Santos
Confira o início da trajetória dos únicos reforços do Peixe em 2020 até a paralisação do futebol nacional
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O lateral-direito Madson e o atacante Raniel foram as novidades no elenco Santos nesta temporada até o momento. E possivelmente podem ser as únicas, já que o clube passa por uma fase de contenção financeira, potencializada ainda pela crise econômica trazida pela pandemia de COVID-19.
O anúncio dos atletas aconteceu no fim do ano passado e rendeu esperança de mais reforços, o que não aconteceu. Sem dinheiro para ir ao marcado, o clube apostou na troca de atletas pouco aproveitados para concluir a vinda da dupla.
O primeiro fechar a foi Raniel, desejo antigo do Peixe, que estava no São Paulo. Para a concluir o negócio, o Alvinegro Praiano cedeu e definitivo o meia Vitor Bueno, que estava emprestado ao Tricolor. Já Madson, foi fruto de uma troca de laterais entre as diretorias de Santos e Grêmio. Desgastado após cinco temporadas e meia na Vila Belmiro, Victor Ferraz migrou para o Rio Grande do Sul, enquanto o Tricolor Gaúcho enviou Madson, que estava emprestado ao Athlético-PR, tendo feito bom 2019 pelo Furacão.
Confira o início da trajetória da dupla com a camisa santista.
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Madson
Antes de acumular uma boa sequência de jogos pelo Athlético-PR, entre agosto e novembro, o lateral sofreu com problemas físicos durante o primeiro semestre. Primeiramente, uma lesão de grau três no adutor, que o tirou do gramado entre março e maio. Posteriormente, uma lesão de grau um na coxa que o deixou de molho entre junho e julho.
Devido o histórico, o jogador demorou para estrear pelo Santos, pois fez um trabalho especial de fortalecimento muscular, sendo relacionado pela primeira vez apenas na sexta rodada do Paulistão, no empate sem gols contra a Ferroviária, em Araraquara. Após isso, ficou mais três partidas apenas no banco.
Sua estreia aconteceu na nona rodada do Paulistão, quando o técnico Jesualdo Ferreira o concedeu uma chance entre os titulares, na vitória por 3 a 1, contra o Mirassol, na Vila Belmiro. Madson atuou 79 minutos, sendo substituído por Pará aos 34 do segundo tempo. Mesmo assim, fez uma boa partida, acertando dois cruzamentos em cinco chegadas a linha de fundo e com 87,5% de aproveitamento nos passes – ele também tomou um cartão amarelo, mas o fator negativo não sobrepôs a atuação positiva.
O camisa 13 foi testado no time titular na véspera da partida contra o Delfin-ECU, pela segunda rodada da Fase de Grupos da Copa Libertadores, mas o treinador português optou por escalar Pará.
No último compromisso antes do início da quarentena, Madson entrou aos 17 minutos da etapa final da derrota por 2 a 1, contra o São Paulo, no Morumbi, no lugar do atacante Yuri Alberto. Com a mudança, Jesualdo deslocou Pará para o meio-campo, após a expulsão do volante Jobson, e trouxe Madson para a sua posição de origem.
No total, até o momento, o lateral-direito tem 107 minutos com o manto alvinegro.
Raniel
O Santos fez uma investida por Raniel no início de 2019, quando o atacante atuava pelo Cruzeiro, que recusou a proposta. Com pouco espaço na Raposa, o atacante foi vendido para o São Paulo no segundo semestre daquele ano, mas com a camisa tricolor não conseguiu repetir as boas atuações que teve pelo time mineiro, principalmente em 2018.
A maré de azar no Morumbi trouxe-o à Baixada Santista no início desta temporada. Mesmo o atleta sendo centro avante de ofício, o técnico Jesualdo Ferreira, que gosta que os jogadores ofensivos troquem de setor durante o jogo, viu potencial de ponta em Raniel.
O atacante estreou no banco, no empate sem gols contra o Red Bull Bragantino, na primeira rodada do Paulistão, entrando no intervalo, no lugar de Kaio Jorge, para atuar pelos lados, mas centralizando-se poucos minutos depois, quando Eduardo Sasha deu lugar a Arthur Gomes. Na segunda rodada, na vitória por 2 a 1 contra o Guarani, em Campinas, o camisa 12 foi titular pela beirada, sendo substituído por Tailson aos 34 minutos do segundo tempo. Mas, na terceira rodada o atleta marcou dois gols na vitória por 2 a 0 do Peixe contra a Inter de Limeira, na Vila Belmiro.
No entanto, após garantir o resultado positivo contra a equipe do Interior, Raniel caiu de produção. Atuação abaixo da média no clássico contra o Corinthians, no jogo seguinte, e substituições nas partidas contra Botafogo-SP e Ferroviária, quando sentiu-se indisposto durante o primeiro tempo. Foi preservado do jogo seguinte, contra o Ituano, em Itu, e retornou entre os reservas, ficando apenas no banco contra Palmeiras, Defensa y Justicia, pela Libertadores, e Mirassol. Com dores no joelho esquerdo, ficou de fora das duas últimas partidas, contra Delfin-ECU e São Paulo, antes da pausa do futebol brasileiro.
Mesmo com esse “início gangorra”, o atacante, em seis partidas pelo Peixe, já marcou o dobro de gols que havia feito em seus 14 jogos pelo São Paulo.
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