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Renato vê fim de ano ‘amargo’ e dá o caminho para o Santos em 2016

Antes de chegar aos 37, Renato, jogador mais experiente do elenco, lamenta, mas entende fim de ano melancólico, aponta caminhos  e já deseja até renovação por Libertadores

Renato - Santos
imagem cameraRenato é o jogador mais experiente do Santos, aos 36 anos (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)
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Lance!
Santos (SP)
Dia 14/12/2015
20:01

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O torcedor do Santos terminou o ano com um gosto amargo, pelo fato de ter chegado até o G4 do Brasileirão e até a final da Copa do Brasil, mas não ter conquistado nenhum dos dois. Para agravar, o santista ainda viu seus três rivais irem à Libertadores.

Torcedor e jogador, o volante Renato já viveu decepções maiores, como chegar na final da Libertadores e perder para o Boca, pesadelo de muitos brasileiros.

Prestes a completar 37 anos, o jogador mais experiente do elenco revela que as decepções de 2015 ensinaram a ele e também os outros veteranos do elenco, como Ricardo Oliveira, David Braz e Vanderlei, que já passaram por situações ruins e se recuperaram.

Mas como diz o próprio Renato, todos esses aprendizados dão ao elenco do Alvinegro a chance de fazer com que 2016 seja melhor.

– Acreditamos que essa experiência será levada e vamos procurar não errar no finalzinho como acabamos errando neste ano – disse o camisa 8, campeão brasileiro em 2004, após passar pelo amargo ano que foi o de 2003, que também tinha Ricardo Oliveira no elenco.

Embora não tenha levado o título da Copa do Brasil, o volante tem o que comemorar. Além de ter sido campeão paulista, sua regularidade o possibilitou chegar a 290 partidas com a camisa do Santos e o deixou perto de atingir uma marca alcançada por poucos: a de realizar 300 jogos com o manto do Peixe, feito conquistado por Elano em 2015.

Por mais que seu contrato tenha sido esticado até dezembro da próxima temporada, se engana quem acha que Renato vai parar no fim de 2016. Além do excelente preparo físico, o ídolo santista tem outro combustível como motivação: a obsessão por uma nova Libertadores. Depois de 2003, ele só disputou outra em 2014, pelo Botafogo, quando foi eliminado precocemente.

– Vou procurar encerrar a carreira aqui. A cada ano vou fazer meu trabalho e depois conversar com a diretoria para, se possível, ficar. Meu objetivo é levar o clube a uma Libertadores. Fui vice em 2003. Quem sabe não posso encerrar a carreira com esse título?

'Vou procurar encerrar a carreira aqui. Fui vice em 2003. Quem sabe não posso encerrar a carreira com um título?'

Confira o bate-bola com Renato, ídolo e volante do Peixe:

Pelo que o Santos alcançou na temporada e deixou escapar no fim. A sensação é de frustração?

A frustração existe, até pelo fato da gente ter nosso objetivo inicial, que é buscar que a equipe jogue a Libertadores. Ficamos perto pelos dois caminhos, então fica aquele gostinho amargo. Apesar do ano ter começado conturbado, a gente fica feliz. De não ter passado mais apuros. A equipe soube ter essa recuperação.

É uma lição que fica para os jogadores mais experientes?

Fica essa lição, sim. A gente vai aprendendo a cada dia. O futebol é assim. O Sport começou lá em cima, era equipe a ser batida, acabou não chegando na Libetadores também. A gente aprende no futebol que essas coisas acontecem. Particularmente sou o mais experiente e ainda não tinha passado por uma situação dessa, de estar na zona de rebaixamento.

O que esperar da sua preparação física aos 37 anos?

Acredito que vai ser boa. Esse ano tive a melhor preparação desde que voltei.

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