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Sem título e fortuna, Santos adota planejamento ‘modesto’ para 2016

Presidente descarta investimento financeiro em reforços para a próxima temporada após clube 'perder' R$ 7 milhões por Copa do Brasil e G4. Primeiro 'bom e barato' já no alvo

Dorival Júnior
imagem cameraTécnico do Santos tem contrato até 2017 e diz que o time "promete" no ano que vem (Foto: Ivan Storti/Santos FC)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 03/12/2015
20:39
Atualizado em 03/12/2015
21:06

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O trocadilho é inevitável, mas o planejamento do Santos para 2016 será mais modesto do que se esperava há duas semanas, quando a equipe era finalista da Copa do Brasil e integrante do G4 do Brasileirão. E quem explica os planos ao LANCE! é o próprio presidente do clube, Modesto Roma Júnior.

– O tipo de jogador para a Libertadores é um, e para competições locais é outro. Para a Libertadores eu queria um zagueiro argentino, por exemplo, mas agora não preciso mais. As características serão as mesmas dos jogadores que adquirimos em 2015 – diz Modesto, reforçando que a aposta do ano que vem será em reforços pontuais e sem demanda de algum investimento.

Nos últimos meses, a diretoria do Peixe tem se reunido periodicamente com o técnico Dorival Júnior e elaborou dois planejamentos para o ano que vem. O primeiro, otimista, previa investimento em reforços para a Libertadores. O segundo, mais pés no chão, requer gastos moderados e jogadores sem muito nome. Este segundo já está sendo executado, e o primeiro reforço para 2016 tem tudo para ser o meia Ronaldo Mendes.

A negociação começou há cerca de um mês, quando Dorival levou o nome à diretoria. Antes mesmo das finais da Copa do Brasil já estava tudo encaminhado para a contratação do jogador de 23 anos que disputou a Série B do Brasileirão pelo rebaixado ABC-RN. Ronaldo Mendes chega ao Peixe com investimento zero.

Os próximos nomes deverão seguir a mesma lógica, já que o Santos segue em sua rotina de dificuldades finaceiras. Neste fim de ano, aliás, o clube “perdeu” pouco mais de R$ 7 milhões que poderia receber em caso de título da Copa do Brasil (a premiação da CBF ao campeão é de R$ 4 milhões), e quarto lugar no Brasileirão (o prêmio é de R$ 3,2 milhões). A atual sétima posição prevê premiação de apenas R$ 1,3 milhão, quantia que não refresca tanto os combalidos cofres do Peixe.

Prudente, o Santos já trabalha para esquecer de uma vez o baque da perda do título da Copa do Brasil para o rival Palmeiras. Se em 2015 foram duas finais e um título, a esperança é de 2016 ainda melhor, apesar dos cofres não ajudarem. 

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