Treinador oferecido ao Santos gera divergências na equipe de transição do clube
Busca por novo técnico tem causado divergências nos bastidores do Peixe
Presidente eleito do Santos, Marcelo Teixeira tem tido alguns problemas na sua equipe de transição. Fernando Silva, que tem sido o responsável por auxiliar no departamento de futebol neste período, tem entrado em rota de colisão com algumas pessoas da equipe.
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Uma das opiniões de Fernando Silva que não teve apoio do grupo foi a defesa pelo nome de Léo Condé como treinador. Campeão brasileiro da Série B com o Vitória nesta temporada, o profissional foi oferecido ao clube da Vila Belmiro, mas não teve aceitação pela maioria da equipe de transição santista. Fernando, portanto, foi voto vencido.
No momento, o clube alvinegro negocia com Fábio Carille, que acenou positivamente com a possibilidade de retornar à equipe, mas tem contrato até o fim de 2024 com o V-Varen Nagasaki, do Japão, e multa rescisória que ultrapassa R$ 7 milhões.
Thiago Carpini também esteve perto de fechar com o Santos, mas após sinalizar o aceite recuou por algumas divergências, entre elas o ex-meio-campista Elano na comissão de transição entre categorias de base e elenco profissional.
O estafe de Juan Pablo de Vojvoda, do Fortaleza, chegou a ser consultado, mas o argentino optou por permanecer no clube nordestino.
Ainda que tenha sido estabelecido que Fernando cuidaria do tema durante dezembro, mês que antecede a posse do novo mandatário, há um grupo que cerca Teixeira e não tem sido favorável a alguns posicionamentos de Silva, que foi diretor de futebol no Peixe entre 2010 e 2011, durante a gestão de Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro.
Durante a transição, Fernando Silva tem sido auxiliado pelo advogado Rafael Cobra nas questões referentes ao futebol. Outros nomes, como Daniel Curi e Márcio Calves, também estão ajudando no processo de transição, mas em outras áreas, Curi nas questões jurídicas e Calves nas relacionadas à comunicação e marketing.
Além de ex-diretor do Santos, Fernando foi candidato à presidência em duas oportunidades: em 2014, ficou em terceiro lugar no pleito que elegeu Modesto Roma Júnior, e em 2020 ficou na quarta colocação na disputa que sagrou Andres Rueda como vencedor.