Acabou a novela! Para pagar atrasados ao elenco, São Paulo desiste de contratar Marinho
Tricolor alcançou três meses sem quitar direitos de imagem do plantel. E por isso vai buscar opções mais baratas
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Acabou oficialmente a negociação para que o São Paulo contratasse o ponta Marinho, do Flamengo. Oficialmente, dirigentes do Tricolor dizem que se cansaram de esperar pelo jogador, que acabou sendo reintegrado nesta quarta-feira (14) ao elenco do clube rubro-negro. Mas extraoficialmente a explicação é outra: a equipe do Morumbi deve três meses de direitos de imagem a seu elenco. E o dinheiro que seria usado para trazer o reforço vai acabar investido para quitar essas pendências com o grupo.
O LANCE! apurou que Marinho e São Paulo tinham acertado um contrato. O Tricolor cedeu às exigências do jogador, aumentou a oferta salarial, que seguiu menor do que ele recebe mensalmente na Gávea, e o tempo de vínculo.
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Mas havia uma peça no tabuleiro. A vontade do jogador em não sair do Flamengo 'de mãos livres.' Após o pedido da advogada do jogador na Justiça para que o ponta fosse reintegrado ao plantel rubro-negro, o plano era forçar sua dispensa dos cariocas para aí sim fechar contrato com o São Paulo.
No Morumbi, entre os dirigentes, havia o consentimento de que tempo, de fato, existe para a espera, já que o Tricolor só poderia inscrever novos atletas no dia 3 de julho, quando reabre nova a nova janela de transferências do futebol brasileiro.
Mas apareceram problemas de cunho interno ao São Paulo. Um deles foi a insatisfação interna com os atrasos. Havia um entendimento claro entre os líderes do elenco: como poderia haver contratações a 'peso de ouro' se há pendências com o elenco.
A situação foi levada à diretoria, garantiram fontes ligadas aos jogadores ao L!. E, com a permissiva de que atletas podem entra na Justiça para obter a liberação do clube após três meses de dívida, ficou acertado que as receitas seriam para quitar as pendências. Uma reunião entre as partes selou que as rendas dos jogos contra Tolima e Palmeiras servirão para pagar parte das pendências.
As dívidas de direitos de imagem não são algo inédito pelos lados do Morumbi. O São Paulo quitou apenas as pendências que existiam do ano passado. Mas em relação à esta temporada, sempre houveram débitos.
Para contratar reforços pedidos por Dorival Júnior, a tática mudará e seguirá o perfil do começo do ano. Ou seja, nomes menos badalados ou que venham por empréstimo, com salários abaixo do teto das principais estrelas.
E em relação às chegadas, elas serão mais do que essenciais, visto que a saída para o São Paulo aliviar a crise financeira que atravessa passa, obrigatoriamente, por vender jogadores.
O Conselho Deliberativo tricolor aprovou, em dezembro do ano passado, a previsão orçamentária do clube para 2023. E no principal item de receitas, a negociação de atletas, ficou estabelecido o valor de R$ 135 milhões como meta a ser cumprida. O problema é que, com o fechamento da primeira janela europeia 'em branco' para o Tricolor, a 'correria' para atingir o número ficou para a janela que se abrirá agora, entre junho e agosto.
Para atingir a meta, não só revelações da base estão no alvo das vendas, como alguns dos principais nomes do plantel que possuem altos salários, como Calleri e Luciano, sondados por clubes estrangeiros.
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