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São Paulo acerta venda ao Porto e segura Militão por mais quatro jogos

Clube negociou o lateral-direito de 20 anos por quase R$ 18 milhões, faltando menos de seis meses para o final de seu contrato, e o segurou para as próximas duas semanas

Aguirre ainda poderá contar com Éder Militão nas próximas quatro partidas do São Paulo
Aguirre ainda poderá contar com Militão nas próximas quatro partidas do São Paulo (Érico Leonan/saopaulofc.net)

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A passagem de Militão pelo time principal do São Paulo já tem data para terminar. O clube acertou nesta terça-feira a negociação do jogador de 20 anos com o Porto, de Portugal, por 4 milhões de euros (quase R$ 18 milhões), além da garantia de 10% do lucro de uma negociação futura e a presença do defensor nas quatro próximas partidas do clube.

A informação foi dada pelo Globo Esporte e confirmada pelo LANCE! Os clubes definem os últimos detalhes para anunciar a transação oficialmente nos próximos dias, mas os envolvidos na negociação já comemoram o acordo que, dentro das condições impostas, parece ter agradado a todos.

O São Paulo recusou uma proposta pelo mesmo valor (4 milhões de euros) nessa segunda-feira e avisou ao Porto que só aceitaria conversar por valores próximos dos 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 27 milhões). Mas acabou cedendo ao garantir a participação de 10% no lucro de uma futura venda de Militão e a sua permanência nas duas próximas semanas.

O camisa 13 deve ser titular contra o Grêmio, nesta quinta-feira, em Porto Alegre, e ainda jogará diante de Cruzeiro, no domingo, em Belo Horizonte, Cólon (da Argentina, pela Copa Sul-Americana), no dia 2, em São Paulo, e se despedirá diante do Vasco, no dia 5, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro.

A insistência para segurar Militão por esse período tem uma explicação: Bruno Peres. O lateral-direito, emprestado pela Roma, da Itália, aprimora a forma física e será utilizado como substituto de Militão. A expectativa da comissão técnica é de que ele esteja pronto para estrear como titular exatamente daqui duas semanas. Assim, diminui o prejuízo técnico pela saída de Militão.

Já o Porto conseguiu gastar o que pretendia por um jogador que tem contrato até 11 de janeiro. Militão poderia já assinar pré-contrato e sair de graça, mas, de acordo com os envolvidos na negociação, não queria deixar o clube que o formou sem lucrar. Mas o clube português acabou abrindo mão de contar com o defensor imediatamente, como pedia a sua comissão técnica, insatisfeita com as opções que tem no setor.

Militão assinará contrato válido por cinco temporadas com o Porto. Está em discussão a possibilidade de um seguro para o caso de ele sofrer alguma lesão nessas últimas quatro partidas pelo clube, o que traria mais tranquilidade ao próprio defensor. A medida deve ser adotada em breve.

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