Agora é a hora, Nenê! Veterano tem a chance de ser herói no Morumbi
São-paulino na infância, camisa 7 tem chamado a responsabilidade nas partidas decisivas do time e, nesta quinta-feira, contra o Atlético-PR, joga pela classificação na Copa do Brasil
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Aos 36 anos de idade, Nenê, são-paulino na infância, tem a oportunidade de ser herói no Morumbi nesta quinta-feira. O veterano tem chamado a responsabilidade em jogos decisivos do time e, nesta noite, é considerado fundamental na tarefa do Tricolor de reverter a derrota por 2 a 1 para o Atlético-PR para se manter vivo na Copa do Brasil.
Nenê deixou o Vasco para jogar no São Paulo como uma das apostas de Raí, diretor executivo do clube, para ajudar com sua experiência. Chegou mesmo sem ser pedido por Dorival Júnior, técnico no momento de sua contratação. Com Diego Aguirre no comando, é a principal solução ofensiva da equipe, a ponto de não só deixar Cueva no banco, mas ter se tornado um modelo para como o peruano deveria se comportar em campo.
A postura que se espera do camisa 7 diante do Furacão é a mesma que ele teve nas semifinais do Campeonato Paulista, contra o Corinthians, e na partida de ida pela Copa Sul-Americana, ante o Rosario Central, na Argentina, na semana passada. O jogador é a válvula de escape, sempre próximo da área e arriscando nos arremates a gol.
Com Aguirre, o veterano nem tem tanta responsabilidade de levar a bola à frente. Nenê já recebe perto da área e atua de forma incisiva, procurando a tabela ou a finalização. Chega até a atuar como falso camisa 9. Foi assim que se tornou fundamental na vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, na ida da semifinal do Paulista, balançando as redes no Morumbi. Em Itaquera e Rosário, esteve perto de deixar sua marca também.
Sem a bola, Nenê costuma centralizar as atenções em meio às provocações em campo. Na Argentina, discutiu até com o técnico do Rosario Central depois de uma dividida e foi o mais vaiado pela torcida adversária. É a postura que Aguirre deseja para proteger os jogadores mais jovens em partidas decisivas.
O treinador uruguaio comandou o camisa 7 no Al-Gharafa, do Catar, em 2014, e logo o definiu como um dos principais nomes do time. Em sete jogos, só não o escalou como titular na última segunda-feira, contra o Paraná, porque decidiu poupar seus principais jogadores, visando o compromisso desta quinta-feira.
Como perdeu por 2 a 1 na ida da quarta fase da Copa do Brasil, em Curitiba, o São Paulo precisa vencer o Atlético-PR, nesta quinta-feira, por, ao menos, dois gols de diferença para se classificar. Triunfo com vantagem mínima leva a decisão para os pênaltis. Em qualquer um dos cenários, o principal candidato a herói, sem dúvida, é Nenê.
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