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Alvo de críticas, Gustavo Vieira deixa o comando do futebol do São Paulo

Diretor-executivo se reuniu com o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva nesta quarta-feira e as partes optaram pela saída. Dirigente era perseguido pela oposição

Gustavo Vieira de Oliveira recebeu o LANCE! no CT da Barra Funda
imagem cameraGustavo Vieira de Oliveira, que comandava o futebol do São Paulo (Foto: Angelo Martins)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/09/2016
22:42
Atualizado em 08/09/2016
11:31

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Perseguido por membros da oposição e alvo de críticas de parte da torcida, Gustavo Vieira de Oliveira não integra mais o departamento de futebol do São Paulo. Nesta quarta-feira, o executivo se reuniu com o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva e, em comum acordo, decidiu-se pela saída de Gustavo do clube. A informação foi divulgada pelo site "Globoesporte.com" e confirmada pelo LANCE!.

Gustavo virou o principal alvo de insatisfação da oposição e da torcida quando o time entrou na má fase. No primeiro semestre, ele foi elogiado por montar o grupo que chegou à semifinal da Libertadores, mas passou a sofrer críticas, inclusive internas, quando o planejamento desmoronou após o término da competição sul-americana. 

A saída do dirigente abala ainda mais a gestão do presidente Leco, que tinha em Gustavo um homem de confiança e esperança de projeto vencedor que não se consumou. Os oposicionistas comemoram a decisão, já que vinham pedindo a cabeça do executivo há tempos.

Gustavo iniciou sua trajetória no futebol do São Paulo em 2013, convidado pelo ex-presidente Juvenal Juvêncio para ser gerente - antes, prestava serviço jurídico ao clube. Ele participou da montagem dos elencos desde então e chegou a deixar o Tricolor em 2015, por atrito com o ex-presidente Carlos Miguel Aidar. Voltou em outubro, com a entrada de Leco após a renúncia de Aidar.

O reinício, no entanto, foi conturbado por conta do vazamento de que o salário do executivo poderia chegar a R$ 120 mil mensais, mais uma pequena porcentagem em venda de atletas feitas a partir dali. A relação próxima com o também criticado José Francisco Manssur, vice-presidente de comunicação e marketing, também alimentou a fúria da oposição - Gustavo e Manssur eram sócios no escritórios que prestava serviço jurídico ao São Paulo.

Com carta branca no futebol, Gustavo montou a custo zero o time que chegou à semifinal da Libertadores. Trouxe Lugano, Maicon, Mena, Kelvin e Calleri, todos esses sem custos, sendo que os quatro últimos foram titulares. Depois, teve atuação elogiada na aquisição em definitivo de Maicon com o Porto (POR). Tudo mudou depois das saídas de Calleri, Ganso e Alan Kardec, e a reposição abaixo do esperado, com Buffarini, Cueva, Gilberto e Chavez. 

O São Paulo ainda não confirma a informação por conta da realização do clássico contra o Palmeiras, nesta quarta-feira. A saída deve ser oficializada nesta quinta. 

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