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ANÁLISE: Empate é sim para se animar, mas pouco ajuda São Paulo a tentar salvar temporada amarga

Mudança de patamar do Tricolor fica evidenciado com repercussão de jogo contra rival?

São Paulo - Allianz Parque
São Paulo teve atuação honrosa na casa do temido rival? Mas é o suficiente? (Foto: Rubens Chiri/São Paulo FC)

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O São Paulo segurou um empate sem gols com o Palmeiras, líder isolado do Campeonato Brasileiro, em pleno Allianz Parque, com dois jogadores expulsos. Tá, esse é o lide, como nós, jornalistas, chamamos o primeiro parágrafo de um texto jornalístico. Mas vamos pensar de forma fria e calculista, como gosta o técnico Rogério Ceni: é o que restou para um clube do tamanho do Tricolor?


+ Confira a avaliação das atuações do São Paulo no empate no Choque-Rei feita pela equipe do LANCE!

São-paulinos e palmeirenses não se enfrentavam em condições tão antagônicas na história desde os anos 1960, quando o time tricolor concentrava suas forças (e economias) na construção do Morumbi. Nem mesmo na fila do alviverde dos anos 1980 as coisas dos dois históricos eram tratadas de forma tão discrepantes.

Isso é salvo conduto para Ceni enaltecer a atuação de sua equipe nos vestiários da casa adversária, como o fez? 

Ao que parece, sim e não. Pelo menos na visão deste escriba. E aqui deixamos claro a indicação de que se trata de uma mera análise, abaladas (ou não) por questões clubísticas.

O São Paulo entrou em campo precisando de uma resposta à sua torcida após a derrota na final da Copa Sul-Americana (segunda chance concreta de título no ano, a primeira, como se sabe, foi desperdiçada para o mesmo Palmeiras). Além disso, escancarou os portões da crise. Acusações da torcida organizada, dirigentes correndo para esclarecer pontos não amarrados ao longo do ano ( quem pagou Galoppo? Vai virar SAF?) e até a decisão de Ceni de colocar o cargo à disposição se assim achassem melhor, conforme revelou o LANCE! e se correu para desmentir a informação, inclusive com a primeira reunião para tratar enfim do planejamento para 2023, já que o contrato do treineiro foi prorrogado...

Isso pouco importava no campo, onde a disputa tricolor é pela sonhada vaga na Copa Libertadores, chance real de amortizar a mais temida das crises do Morumbi, a financeira. Para isso, era necessário engatar uma sequência de vitórias que já se tornou impossível após a derrota por 1 a 0 para o Botafogo em casa, no último final de semana.

Justiça seja feita por este escriba, presente na casa palmeirense, por 25 minutos o objetivo de se jogar funcionou, com três chances claras e objetivas de gols. Mas o adversário, obviamente muito superior, colocou a cabeça no lugar (estava mais preocupado com arbitragem) e passou a jogar. Esbarrou na força de vontade de uma defesa muito bem postada e que não sofreu abalos nem mesmo com as infantis expulsões registradas.

O Tricolor é o 11º colocado, com 41 pontos. Está só quatro atrás do América-MG, atualmente o oitavo e último com direito de buscar a 'glória eterna'.

Raça pode ter vários significados. Pode ser como em Belo Horizonte (MG), na virada no último minuto contra esse Coelho, adversário direto na briga que resta no ano. Mas pode significar também tropeços contra o Botafogo e terminar um clássico com nove em campo e um time desfigurado para o pouco que resta no final da temporada. São duas faces da mesma moeda. Que pode agradar parte da torcida. Mas e o São Paulo Futebol Clube? É o suficiente? O tempo dirá...

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