ANÁLISE: Pela primeira vez no ano, São Paulo vê ‘sinal amarelo’ acender nos mata-matas
Derrota para a LDU apresentou uma característica diferente dos duelos contra San Lorenzo e Corinthians
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Ao contrário das últimas derrotas do São Paulo nos mata-matas, o revés sofrido por 2 a 1 diante da LDU-EQU, em Quito, liga o chamado 'sinal de alerta' no clube do Morumbi. Não apenas pelo resultado em sim, mas pelo desempenho abaixo do esperado, coisa que não aconteceu nos tropeços anteriores.
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Quando enfrentou San Lorenzo (ARG) e Corinthians, pelas quartas de final da Sul-Americana e semifinal da Copa do Brasil, respectivamente, o Tricolor atravessava uma má fase, com direito a uma sequência de cinco jogos sem vitórias.
Mesmo assim, o time conservava os mesmos padrões táticos que levaram o São Paulo a se colocar como um dos favoritos aos dois torneios eliminatórios: toques curtos, controle do jogo através da posse de bola, bastante movimentação e um jogo forte no meio do campo.
Contra a LDU, no entanto, o clube do Morumbi não foi nem sombra do que costuma ser. Em entrevista coletiva, o próprio Dorival utilizou a expressão 'não nos encontramos em campo' para definir a atuação do seu grupo, que se mostrou incapaz de executar as ideias que estiveram presentes mesmo nos priores momentos do time no ano.
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Com jogadores espaçados, tanto no ataque quanto na defesa, o Tricolor teve dificuldades para controlar a partida. No momento ofensivo, a posse de bola foi lenta e os jogadores de frente tiveram dificuldades em se desvencilhar da marcação adversária. A ineficiência foi tamanha que o time terminou o primeiro tempo sem chutar uma bola contra o gol adversário.
No momento defensivo, mais problemas: a LDU parecia ter superioridade numérica em todos os setores, especialmente sobre o lado direito do Tricolor, em cima de Rafinha e Arboleda. Os encaixes individuais da equipe não tiveram efeito o trio de ataque Jhojan Julio, Guerrero e Ibarra infernizaram a zaga do São Paulo.
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Algumas pessoas podem argumentar que houve erro na escalação de Dorival, que mandou a campo Gabriel Neves e Alisson como dupla de volantes. E, de fato, a entrada de Luan no meio-campo, durante o segundo tempo, contribuiu para a melhora do time. Mas não foi a partir de individualidades que o Tricolor reverteu os resultados adversos das últimas semanas, o que torna rasa qualquer discussão que parte de avaliações individuais.
Em resumo: o São Paulo foi irreconhecível diante da LDU. Também na coletiva, Dorival Júnior preferiu dar méritos ao adversário, mas isso não basta para uma nova reviravolta e classificação às semifinais da Sul-Americana. A ver como o técnico identificará e corrigirá tantos problemas durante a próxima semana.
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