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Aos olhos do filho, Bauza tenta reerguer São Paulo após ‘castigo’

Treinador argentino recebeu a visita do filho Maximiliano nesta quinta-feira, um dia após sofrer duro golpe contra o Atlético Nacional pela Libertadores. Ele ainda tem esperança

Bauza em treino no CT
imagem cameraO técnico Edgardo Bauza, durante treino do São Paulo no CT (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 07/07/2016
17:29
Atualizado em 07/07/2016
18:00

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Vida que segue. Nesta quinta-feira, um dia após sofrer um duro golpe na Copa Libertadores, o técnico Edgardo Bauza enfrentou a realidade de tentar reerguer o São Paulo. O argentino comandou o treino no CT da Barra Funda aos olhos de Maximiliano, seu filho mais velho, ex-companheiro de comissão técnica no San Lorenzo. Era para ser uma visita de festa, mas foi afetada pela derrota de 2 a 0 para o Atlético Nacional (COL) na última quarta-feira.

Foi uma derrota difícil de ser digerida pelo argentino, bicampeão da Libertadores por LDU (EQU) e San Lorenzo (ARG). Bauza sabia da importância de fazer uma vantagem no primeiro jogo contra os colombianos e, mais, não sair atrás no confronto. Além disso, o treinador ficou inconformado com a expulsão de Maicon, no segundo tempo. A comissão técnica, num todo, aliás, lembrou de outros confrontos do Nacional nesta competição: a análise é de que houve favorecimento aos colombianos contra o Huracán (ARG) nas oitavas de final e Rosário Central (ARG), nas quartas. O árbitro que expulsou Maicon, curiosamente, era argentino: Mauro Vigliano.

Outro ponto que afetou Bauza foi que ele perdeu o jogo e, possivelmente, a classificação, abrindo mão de aspectos que marcam sua personalidade e carreira. O treinador costuma dizer que ordem não se negocia a abdicou dela após a expulsão de Maicon. Com Lugano no banco, preferiu improvisar Mena, e depois Hudson, na quarta zaga. O resultado foi desastroso. Ele disse que pensou em vencer a partida, nos dez minutos finais, com o Nacional sólido em campo.

Agora, a comissão técnica tenta fazer com que os jogadores não percam o ânimo. Nesta quinta, trabalhou no campo quem não foi titular contra o Nacional. Eles trabalharam em campo reduzido, com quatro gols pequenos improvisados. Quem foi titular no confronto ficou no Reffis fazendo trabalho regenerativo. Nesta sexta, o trabalho continua e o objetivo é formar um time competitivo para encarar o América-MG, no próximo domingo, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. No entanto, a América que importa ainda é outra, portanto deve jogar uma base totalmente reserva. Vida que segue.

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