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Balanço anual do São Paulo registra R$ 156 milhões de déficit em 2019

Clube apresentou os números ao Conselho de Administração, que aprovou o relatório com ressalvas. Próximos passos serão no Conselho Fiscal e no Conselho Deliberativo

SÃO PAULO FC Carlos Agusto (Leco)
Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, é o atual presidente do São Paulo (Foto : Luis Moura / WPP)

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Como já era previsto, o São Paulo apresentou um grande rombo em suas contas de 2019. Em relatório entregue ao Conselho de Administração do clube, foi registrado um déficit anual de R$ 156 milhões. Os membro do órgão aprovaram os números, mas com ressalvas. Já o vice-presidente Roberto Natel foi voto contrário. O documento ainda passará pelos Conselhos Fiscal e Deliberativo. A informação foi publicada pelo UOL e confirmada pelo LANCE!.

Diante desse rombo, o controle do Conselho de Administração promete ser mais rígido para ano de 2020, com cobranças em diversas áreas, incluindo o futebol, para que o balanço do ano feche próximo do ideal. Há consenso de que houve falhas em vários departamentos que não cumpriram seus objetivos e serão fiscalizados com afinco já neste semestre.

Para o ano passado, o objetivo do clube era ter fechado o balanço sem depender da venda de jogadores, mas com uma mudança de postura, mais agressiva no mercado, esse plano acabou sendo diluído e nenhuma grande venda ocorreu para aliviar as contas, como estava previsto. Antony, por exemplo, foi negociado já em 2020, cujo orçamento para vendas é de R$ 154 milhões. Somente no pacote Antony + Neres somou-se mais de R$ 100 milhões.

Além disso, as receitas ficaram abaixo do que foi orçado, como cotas de televisão, acordos de patrocínio e premiações aquém do calculado em torneios como a Copa Libertadores e Copa do Brasil, nos quais a eliminação foi precoce. Fatores que igualmente influenciaram no rombo apresentado pelo clube, que
precisou buscar empréstimos no mercado para saldar as contas.

Há também a dívida referente à contratação de Ricardinho, em 2002. Em novembro de 2019, o clube chegou a um acordo com as empresas que auxiliaram na chegada do atleta naquela época, RES Empreendimentos e Participações e Time Traveller Turismo, se comprometendo a pagar R$ 30 milhões para encerrar a briga judicial. O valor será parcelado até 2023, mas já entrou no passivo do balanço do ano passado.

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