Base como ‘alma’ e ser sempre top 4: veja o que Dorival pensa para 2018
Técnico destaca a recuperação do São Paulo no segundo turno do Brasileiro e projeta a próxima temporada valorizando as categorias de base e aprendendo a lição deste ano
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Dorival Júnior chega à última semana de trabalho na temporada bem satisfeito por ver o São Paulo com a segunda melhor campanha deste segundo turno do Brasileiro, com 30 pontos em 18 jogos - um ponto a menos do que o Palmeiras. Mas o técnico já pensa em 2018, e traçou dois pontos fundamentais para a próxima temporada: aproximar-se mais da base e ser sempre um dos quatro primeiros colocados de tudo que o clube for disputar.
- O São Paulo precisa se preocupar em ser novamente uma equipe de competição, que esteja viva, brigando por todas as possibilidades possíveis e tentando se fazer presente em todas as semifinais e, possivelmente, finais de todas as competições. Como sempre foi - indicou o treinador, de olho na base para fortalecer o elenco, embora não abra mão de reforços.
- Precisamos, agora, ter o entendimento daquilo que o clube pode investir, priorizar algumas posições importantes, completar nosso elenco com mais um ou outro jogador. Mas, acima de tudo, valorizar o que, para mim, é a alma de uma equipe: o trabalho das categorias de base. Nesta última partida, estávamos com 12 jogadores formados aqui. Isso é um ganho muito grande para o São Paulo. Queremos aproximar ainda mais a base do elenco principal para conhecer melhor os atletas.
De 2017, Dorival valoriza como ele e sua comissão técnica conseguiram mudar o pensamento do elenco. Quando o treinador chegou, o time estava na zona de rebaixamento, e ocupou as quatro últimas posições do Brasileiro por 14 rodadas, mas livrou-se de qualquer risco de descenso a duas partidas do final da competição e, caso vença o Bahia neste domingo, no Morumbi, tem chances de ir à Libertadores.
- É uma satisfação termos encontrado um caminho para a equipe dentro do campeonato de 2017, mas isso tem de ficar para trás e servir como uma lição muito grande. Os atletas entenderam que era preciso trilhar um novo caminho, um novo campo e uma melhora no alcance da performance. Começamos a colocar na cabeça dos jogadores que deveríamos ter uma integração maior. Foi um passo importante para consolidar a reação. O comprometimento com o clube foi fundamental. Os jogadores se doaram mais e tiveram uma mudança comportamental. A partir daí, os resultados começaram a aparecer - indicou.
- Foi um trabalho coletivo, não apenas do Dorival. Temos uma equipe que deu um suporte muito grande, abraçou a ideia que todos tinham para melhorar as condições que o São Paulo apresentava. Naturalmente, sem as participações de jogadores e diretoria não alcançaríamos tudo isso. E teve a participação do torcedor, que deu um exemplo para todo o Brasil. É um somatório de fatos que fez com que alcançássemos a recuperação - prosseguiu o treinador.
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