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Bauza, Lugano e Leco: São Paulo detona arbitragem em Medellín

Indignado, treinador diz que não pode falar o que pensa para não ser suspenso. Zagueiro diz que pensou em sair de campo e presidente fala em revolta após queda na Libertadores

Atlético Nacional 2x1 São Paulo
imagem camera(Foto: Luis Acosta / AFP)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 14/07/2016
00:55
Atualizado em 14/07/2016
11:30

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O São Paulo volta da Colômbia eliminado da Libertadores após a derrota de 2 a 1 para o Atlético Nacional e revoltado com a atuação do árbitro chileno Patricio Polic. A indignação dos brasileiros começou ainda no jogo pela não marcação de um pênalti em Hudson e as expulsões de Lugano e Wesley, e depois se estendeu no vestiário. O técnico Edgardo Bauza disse não poderia falar o que estava sentindo porque seria punido pela Conmebol. O capitão Lugano reforçou o coro, completado pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, que fez um pronunciamento se queixando de ter sido prejudicado.

Bauza foi além e disse que o São Paulo começou a perder a semifinal no Morumbi, na semana passada, com a expulsão do zagueiro Maicon. Por dar um tapa na cabeça de Borja, o são-paulino recebeu cartão vermelho e nesta quarta foi punido com três jogos de suspensão.

- A expulsão de Maicon foi vital. Porque se não tirassem o Maicon, a partida terminaria 0 a 0 e mudava tudo. Foram três jogos de suspensão para o Maicon, uma vergonha. Ali começamos a perder a classificação. O de hoje, a TV mostra tudo - afirmou Patón.


Na sequência, o técnico são-paulino foi perguntado se acredita em alguma coisa a mais que fez a arbitragem agir contra o Tricolor.

- Em algo a mais não sei. Agora o que está a vista posso analisar. Isso se passou com Huracán e com Rosario Central também contra o mesmo Nacional. Não sei se é coincidência, mas passou com os outros - declarou, citando os outros confrontos dos colombianos no mata-mata da Libertadores.

Na sequência, falou Lugano. Ele foi expulso no segundo tempo nesta quarta supostamente por ter aplaudido uma decisão do árbitro em tom de ironia. Mas o uruguaio bateu forte:

- Não fui mal interpretado pelo árbitro, ele buscou uma razão para me expulsar, ele quis. Um jogo em que o São Paulo saiu para virar a série, teve oportunidade, o jogo foi aberto, os dois times tiveram chances de gols. Novamente nos lances mais determinantes dos jogos, tanto aqui como no Morumbi, fomos muito prejudicados - declarou Lugano.

- Um final de uma série de decisões muito estranhas, que acabaram definindo para o Nacional. Na verdade, pela minha cabeça passou, sim (sair de campo). Jogo estava lindo, aberto, emocionante, mas muito anormal que quatro ou cinco erros decisivos sejam só para um lado - completou.

Por fim, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva pediu para fazer um pronunciamento e só reforçou a indignação com a arbitragem.

- É revoltante sofrer uma desclassificação como o São Paulo sofreu, uma arbitragem tendenciosa para não permitir que o São Paulo conseguisse um bom resultado. Hoje não conseguiríamos vencer em nenhuma resposta. Questão de ser prejudicado é histórico, temos visto. Posso falar pelo São Paulo, mas brasileiros são prejudicados sim. Talvez não queiram que o futebol brasileiro se afirme no cenário do continente. Espero contar com o presidente da CBF, porque ela certamente está vendo o que o São Paulo passou hoje aqui - decretou o mandatário.

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