‘Calazans decepcionou dentro e fora de campo’, diz dirigente do São Paulo

Jovem de 23 anos tem contrato até junho de 2022, mas não treina com o elenco e tem o futuro indefinido. Ele chegou ao Tricolor após pedido insistente de Cuca

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Alexandre Pássaro, gerente de futebol do São Paulo, disse durante sua participação no Bola da Vez, da ESPN, que o clube se decepcionou com o atacante Marquinhos Calazans tanto dentro quanto fora de campo, confirmando o que o LANCE! publicou em janeiro, quando o clube decidiu afastá-lo do elenco.

Na época, o São Paulo acredita que a tendência seria a rescisão do contrato válido até junho de 2022, mas não houve acordo neste sentido e o jogador foi colocado para treinar em horários alternativos enquanto não encontra um novo clube para jogar. No São Paulo, que o contratou sem custos a pedido de Cuca há quase um ano, ele jogou só quatro vezes, uma como titular.

- Foi um jogador pedido pelo Cuca, mas também aprovado por nós. A gente se decepcionou muito com a postura tanto dentro quanto fora de campo. Isso foi comunicado para ele, por isso não tenho problema nenhum de falar aqui. Nós falamos com várias referências, com treinadores, com o próprio Fernando Diniz, que estava no Fluminense na época. Não sei se houve uma mudança de comportamento, alguma coisa assim - disse Pássaro.

- A gente não estava satisfeito, inclusive algumas posturas com torcedor, uma questão de falta de respeito que a gente não tolera. Torcedor é nosso maior bem. O Calazans não está no grupo, mas faz parte dos ativos do São Paulo. Ele tem treinado, em algum momento não sei se vamos criar um sub-23, vamos encontrar um melhor caminho para ele - emendou.

Outro jogador bastante atrelado ao nome de Cuca no São Paulo é o atacante Raniel, que veio do Cruzeiro por cerca de R$ 13 milhões para ser o centroavante que o treinador pedia diariamente à diretoria - embora o preferido fosse o argentino Juan Dinenno, à época no Deportivo Cali (COL). Raniel também jogou pouco e também desagradou por algumas atitudes fora de campo, mas Pássaro não o coloca na mesma situação de Calazans.

- O Raniel não foi uma questão extracampo. Era um 9 que o Cuca queria naquele momento, que a gente entendeu que seria um ativo interessante para o clube, por característica, por idade. Acabou jogando pouco, mas nos deu a possibilidade de contratar o Vitor Bueno, que por contrato valia 12 milhões de euros - disse.

O São Paulo cedeu Raniel em definitivo ao Santos e ainda vai ressarcir o empresário André Cury pela compra dele, mas não ficou com o prejuízo porque, em troca, recebeu Vitor Bueno também em definitivo.

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