‘Caso Maidana’: MP vê movimentos bancários suspeitos de Aidar
Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, investigação encontrou anormalidades em depósitos durante caso que, em 2015, envolveu a compra de Iago Maidana, hoje no Galo
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Em investigação do Ministério Público de SP, o órgão acredita ter encontrado depósitos bancários anormais do ex-presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar durante a compra dos direitos de Iago Maidana, em 2015. Atualmente o zagueiro defende o Atlético-MG. As informações são da Folha de S. Paulo, em reportagem publicada nesta terça-feira pelo jornal.
Um dos depósitos foi de R$ 70 mil e outros 14, em um prazo de 20 dias, no valor de R$ 5 mil cada um, todos eles em espécie. O MP desconfiou do volume das movimentações em dinheiro nas contas de Aidar. A investigação se baseia na quebra de sigilo bancário do cartola por 17 meses entre 2015 e 2016.
A desconfiança começou com a maneira com que foi realizada a transferência de Iago Maidana naquela época. Uma empresa de nome Itaquerão Soccer contratou o zagueiro, que estava no Criciúma, por R$ 800 mil e depois fez seu registro por dois no Monte Cristo, da terceira divisão de Goiás. Em seguida, vendeu 60% dos direitos ao São Paulo, por R$ 2 milhões.
Em contato com a Folha de S. Paulo, Carlos Miguel Aidar disse que não se pronunciará sobre o assunto e afirmou que ofereceu acesso ao seu sigilo bancário antes mesmo de o Ministério Público pedir a quebra. No mês de outubro de 2015, Aidar renunciou ao cargo de presidente em reação a um pedido de impeachment que estava sendo desenhado contra ele no clube.
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