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Chavez x Pedro: uma disputa de projetos no São Paulo

Briga por uma vaga no ataque do São Paulo opõe duas espécies de jogadores: o ‘rodado’ e a joia da base. Diretoria espera reduzir riscos para 2017 e apostar mais nos garotos

montagem pedro x chavez
imagem cameraPedro e Chavez brigam por vaga no ataque do São Paulo (Foto:Mauricio Rummens/fotoarena)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 29/10/2016
20:11
Atualizado em 30/10/2016
07:00

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O técnico Ricardo Gomes disse na última sexta-feira que os centroavantes Chavez e Pedro revezarão até o fim do Campeonato Brasileiro a depender do adversário,, já começando com o duelo desta segunda-feira, contra o América-MG. Mais do que uma escolha para o time titular, a disputa opõe duas diretrizes que já duelam por um lugar no futuro do São Paulo.

De um lado, Chavez representa as contratações feitas para compor o elenco e cujo um dos objetivos, na teoria, é “proteger” os garotos. É um jogador com certa experiência, aos 25 anos, e com bagagem para ser mais cobrado por resultados.

Na contramão, Pedro, de 20 anos, é o símbolo da molecada buscando mais espaço. Pertence à gama de jogadores que faz torcedores e conselheiros pedirem para que a base seja valorizada ao invés de trazer jogadores cujo resultado é uma incógnita. E, neste momento, ele está em vantagem.

A ideia da diretoria do São Paulo, compartilhada com o técnico Ricardo Gomes, é diminuir ao máximo os investimentos arriscados para a temporada 2017. Na prática funciona mais ou menos assim: se é para investir, que seja em jogador de maior potencial. Caso contrário, que se dê mais chance aos meninos.

Isso não quer dizer que o São Paulo deixará de contratar mais Chavez, autor de seis gols em 18 jogos pelo clube, ou Gilbertos, que nem tem jogado. Mas a ideia é seguir na linha contrária e o desempenho de Pedro nesta reta final de temporada pode interferir na avaliação.

– Olhem para Cotia, aquela estrutura é que proporciona isso. Mas não dá para falar em revelar quatro ou cinco por ano. Não existe. Dois ou três? É mais possível, mas é o ideal. Não tem fórmula mágica, mas é preciso formar bem. Assim, é mais fácil ter sucesso. A tendência é dar certo e daqui a alguns anos ver o São Paulo com 80% do elenco formado pela base – analisou Ricardo Gomes.

Nessa linha, o objetivo da diretoria é trazer dois ou três jogadores para o ataque, mas desde que sejam bem avaliados no mercado. Conversa por Nilmar, do Al Nasr (EAU), Wellington Nem e Bernard, do Shakhtar Donetsk (UCR), Willian, do Cruzeiro, e até Rafael Marques, do Palmeiras. Vai precisar de investimento. Enquanto isso, Pedro sai na frente por uma vaga na disputa com Chavez e deve ser o titular nesta segunda-feira contra o América-MG. 

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