Cícero minimiza fortuna gasta pelo Palmeiras: ‘Dinheiro não faz gol’
Meio-campista valoriza elenco do rival do São Paulo neste sábado, no Morumbi, mas enxerga equilíbrio no clássico e acredita na vitória no Choque-Rei pelo Brasileiro
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O São Paulo enfrenta neste sábado, às 19h, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro, o atual campeão nacional, tido como um dos times mais fortes do país. Mas tudo que o Palmeiras gastou para a temporada não intimida em nada Cícero, escolhido para dar entrevista coletiva no CT da Barra Funda na véspera do clássico.
- O Palmeiras tem o maior investimento do Brasil, mas a bola, quando rola, são 11 contra 11. Dinheiro não faz gol, somos nós, em campo, no 11 contra 11. O Palmeiras gastou muito mais em um elenco, mas não vejo muito diferença entre times grandes no Brasil. Há muito equilíbrio – disse o meio-campista.
Por diversas vezes ao longo do atendimento à imprensa, o camisa 8 falou em “fortunas” gastas pelo adversário. E, apesar de minimizar a influência desses gastos dentro de campo, usou o fato como argumento de que o time de Cuca não sentirá cansaço por ter jogado na última quarta-feira, pela Libertadores, enquanto o Tricolor atuou na segunda-feira.
- Com o elenco do lado de lá, como vocês mesmo falam, o Cuca pode equilibrar, fazer time alternativo. Eles jogaram na quarta-feira e jogamos na segunda em campo pesado, mas dois dias antes. Isso pode pesar, mas, com elenco como o deles, essa questão fica de lado. Cabe a nós fazer um bom jogo para vencermos.
Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Cícero nesta sexta-feira:
Motivação pela vitória sobre o Avaí
“Ganhar é sempre bom, independentemente do grau do jogo e do adversário. Mas essa vitória nos trouxe autoestima e clima melhores. Quando você ganha, as coisas tendem a melhorar. Temos um jogo muito difícil, mas clássico é 50% de cada lado. Quando a bola rola, são 11 contra 11 e, com certeza, verão São Paulo muito motivado”
Como o São Paulo vai jogar
“O Rogério que vai definir a proposta. O Palmeiras é um time que gastou fortunas para a temporada, mas temos de Jogar da mesma maneira desde o início, tentando propor o jogo, mas, se o jogo se desenhar para contra-ataque, faremos isso. Só não adianta falar sem ter leitura e equilíbrio dentro da partida”
Queda do time após perder Choque-Rei no Paulista
“A gente vinha muito bem até aquele jogo. Primeiro tempo equilibrado, mas aconteceu gol inesperado nos últimos 30 segundos que mudou o rumo da partida. Temos tomado menos gol, e é melhor tomar menos gol do que precisar fazer três, quatro para ganhar. Mas sabemos que precisamos criar mais para fazer gols. Só se ganha fazendo gols. Precisamos voltar a ter o ataque muito forte do início da temporada”
Venda de 11 mil ingressos até agora
“Procura muito baixa. Às vezes, é pelo momento turbulento da equipe, torcedor acaba desconfiando, é natural em qualquer equipe. Mas, contra o Avaí, precisávamos dar resposta para nós mesmos. A cada dia dando resposta, torcedor vem abraçando a ideia. Só nós podemos trazê-los de volta, com bons jogos. E tem até amanhã, a venda pode subir bastante também”
Tabu de 15 anos sem o Palmeiras vencer o São Paulo no Morumbi
“Cada jogo é um jogo. Espero que esse tabu de 15 anos se mantenha, mas não com empate. Que seja com vitória, para nos encorpamos”
Só uma vitória em clássico na temporada (sobre o Santos, na Vila Belmiro)
“Ganhamos só um clássico, mas, se olhar, não que entremos para isso, mas só perdemos dois e empatamos os outros. Na realidade, está meio equilibrado em clássicos. Amanhã pode ser um jogo para dar resposta boa. ganhar clássico dessa grandeza para encorpar para o resto da temporada. Vitória nos deixaria muito bem para enfrentar qualquer equipe muito forte nas próximas partidas”
Palmeiras sentirá cansaço?
“Com o elenco do lado de lá, como vocês mesmo falam, o Cuca pode equilibrar, fazer time alternativo. Eles jogaram na quarta-feira e jogamos na segunda em campo pesado, mas dois dias antes. Isso pode pesar, mas, com elenco como o deles, essa questão fica de lado. Cabe a nós fazer um bom jogo para vencermos”
Jogar sem Thiago Mendes
Já venho fazendo função de segundo volante faz tempo, não é de hoje. No sistema em que jogamos, faço isso. Às vezes, com mais liberdade. Mas a ausência do Thiago, que é um jogador importante, o Rogério define se jogo mais recuado ou adiantado. Estou acostumado.
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