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Conselheiro tenta anular eleição do São Paulo, mas Justiça nega pedido

Newton do Chapéu, derrotado no último pleito, abriu ação questionando legalidade de  membros com direito a voto na disputa desta terça-feira entre Leco e Pimenta

No próximo dia 18 de abril, o atual presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, e José Eduardo Mesquita Pimenta  disputarão o cargo no Tricolor 
imagem cameraLeco e Pimenta disputam a eleição desta terça Fotos: Arquivo LANCE!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 18/04/2017
17:36
Atualizado em 18/04/2017
18:03

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A eleição do São Paulo, marcada para esta terça-feira, foi questionada na Justiça por um de seus membros. Nesta segunda-feira, o conselheiro Newton Ferreira, conhecido como Newton do Chapéu, entrou com ação pedindo o impedimento de 59 conselheiros com direito a voto no pleito disputado por Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e José Eduardo de Mesquita Pimenta. O pedido, porém, foi indeferido e o pleito acontece sem entraves.

Na ação, Newton, que foi derrotado por Leco em 2015, evoca a antiga polêmica da modificação do estatuto do São Paulo para alegar que 59 conselheiros estão ilegais e portanto não podem votar. Ele pede, ainda, que a eleição seja adiada caso o juiz não tenha condições de julgar todo o mérito da ação até esta terça. O pleito está marcado para às 19h.

A ação de Newton baseia-se em outra, aberta pelo conselheiro Francisco de Assis Vasconcellos, em 2011. Na ação, Vasconcellos argumentou que a última alteração estatutária do clube, em 2003, foi feita sem a participação dos sócios, o que fere o Código Civil. Portanto, pedia a anulação de todos os atos administrativos do clube desde então, incluindo a eleição de novos membros vitalícios do Conselho Deliberativo, no caso, os 59.

Vasconcelos teve parece positivo em todas as instâncias, sendo a última do Supremo Tribunal Federal (STF) deferida este ano. No entanto, no ano passado, o São Paulo tomou uma medida para impedir que a ação surtisse efeito. A diretoria abriu votação entre os sócios, que decidiram referendar os atos administrativos desde 2003 (865 votos a 564), abrindo espaço também para a formulação de um novo estatuto, que, aprovado, entrou em vigor no início deste ano.

A oposição, da qual Newton faz parte, argumenta que houve conflito de interesses na votação das duas pautas na mesma sessão e pede a validade da ação referendada pelo STF.

Ainda na tarde desta terça-feira, a Justiça indeferiu o pedido de anulação e o pleito acontece sem entraves jurídicos.

*Atualizada às 18h


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