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Defensor do escudo, ex-São Paulo diz: ‘Duvido o Diego fazer aquilo de novo’

Fábio Simplício correu atrás do agora meia do Flamengo, que festejou gol pelo Santos em cima do símbolo do Tricolor no Morumbi: 'Tomaria as mesmas dores. Faria tudo de novo'

Fábio Simplício precisou ser contido por Robert e Alberto para não agredir Diego em 2002
imagem camera(Foto: Ari Ferreira/ Lancepress)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 30/09/2016
19:55
Atualizado em 01/10/2016
07:15

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Fábio Simplício completou 37 anos há uma semana. Carrega a experiência de ter vivido em três países, jogado em grandes clubes e chegado à Seleção Brasileira. Elementos que certamente o transformaram em uma pessoa mais madura do que aquele jovem volante que defendia o São Paulo em 2002. Mas vá falar do orgulho ferido – e pisoteado – pelo então santista Diego, que reencontra o Tricolor e o Morumbi às 16h deste sábado. O meia agora é do Flamengo, rival da 28ª rodada do Brasileirão.

– Lembro da comemoração do Diego direitinho. Não foi uma coisa muito certa subir no símbolo do São Paulo e pular ali. Causou discordância da minha parte e fui chamar a atenção dele. O bom é que o jogo foi tranquilo para nós, até ganhamos. Comemoramos mais do que ele – recorda o ex-volante ao LANCE!.

Fábio Simplicio
Fábio Simplício disputou 236 jogos, marcou 26 gols e conquistou dois títulos no São Paulo: Paulista 2000 e Rio-SP 2001 (Foto: Reprodução)

A carreira de Simplício terminou neste ano, após aventura no Batatais, no interior paulista. A memória daquele 16 de outubro de 2002, porém, segue viva. Para quem cresceu no São Paulo, da infância até a venda ao Parma (ITA) em 2004, ver um adversário pisando no escudo tricolor ao lado do gramado do Morumbi foi uma ofensa imperdoável.

– Se você quer comemorar, beleza. Aquela minha reação de ir atrás dele veio por ter pisado no símbolo. Algumas provocações, a gente entende, até correr para a torcida contrária. No momento, no calor do jogo, fiz o que devia ser feito. Era nosso estádio, minha história desde a base que estava sendo desrespeitada. Se acontecesse de novo, tomaria as mesmas dores. Faria tudo de novo – brada, referindo-se ao jogo que terminou 3 a 2 para o São Paulo, pela primeira fase do Brasileirão em que o Santos conquistaria o título. 

'No momento, no calor do jogo, fiz o que devia ser feito. Era nosso estádio, minha história desde a base que estava sendo desrespeitada'

Na tarde deste sábado, Simplício estará no Morumbi. À reportagem, prometeu marcar presença mesmo sem ter ingressos ainda. Afinal, era só acionar “alguns contatos” e pronto. Será torcedor como sempre foi, apostando em “vitória fácil” do São Paulo, mas aproveita para dar conselhos aos seus sucessores na marcação no meio de campo tricolor. E, claro, um recado ao eterno rival Diego.

– É um jogador mais experiente agora. A chegada dele fez o Flamengo evoluir e brigar pelo título brasileiro. É um grande jogador, algo provado pelo que fez nos clubes. Hudson e Thiago Mendes, que costumam ficar na zona onde ele atua, precisam neutralizá-lo. E duvido que ele vá provocar de novo. Ficou feio aquilo, causou cobrança – opinou Simplício, que encontrou Diego anos mais tarde, em 2009, no futebol italiano:

- Na Itália, jogamos contra, mas não tivemos mais contato. Foi tudo normal, mas ele do lado dele e eu do meu. Ele era da Juventus, que contratava grandes jogadores, e eu do Palermo. Nesse jogo, por coincidência, também terminei mais feliz e ainda fiz um gol (2 a 0). Comemorei com nossa torcida mesmo, subindo na placa, que era algo típico para saudar o pessoal do Palermo.

Robinho e Diego - Santos
Diego formou dupla histórica com Robinho no Santos e foi algoz do São Paulo entre 2002 e 2003 (Foto: Ari Ferreira/Lancepress)

NOVA CARREIRA
​Fábio Simplício gostaria de ter ido na sexta ao treino do São Paulo no Morumbi. Se animou com a possibilidade de voltar ao gramado e posar para foto ao LANCE! em frente ao escudo do Tricolor no estádio. A nova rotina, porém, o impediu. O ex-volante agora se arrisca na carreira de empresário e tinha reuniões ao longo do dia que o impediam de desviar o caminho até o Morumbi.

– Comecei há pouco tempo, com poucos jogadores ainda. Mas vamos crescendo devagarzinho – comentou.

DIEGO E O TRICOLOR

7/4/2002

Santos 3x2, Vila Belmiro. Diego joga os 90 minutos, pelo Rio-São Paulo. 

16/10/2002
3x2 Santos, Morumbi. Diego joga 90 minutos e faz um gol pela primeira fase do Brasileirão.  

24/11/2002
Santos 3x1, Vila Belmiro. Diego faz um gol e é substituído por Robert no segundo tempo. O jogo foi pelas quartas de final do Brasileirão. 

28/11/2002
1x2 Santos, no Morumbi. Diego joga 90 minutos e faz um gol. O jogo foi pelas quartas de final do Brasileirão, resultado que colocou o Peixe nas semifinais. 

15/2/2003
Santos 1x2, na Vila Belmiro. Diego joga 90 minutos, pelo Paulistão. 

1/6/2003
Santos 3x2, na Vila Belmiro. Diego joga 90 minutos e faz seu último gol sobre o São Paulo. Jogo foi pelo Brasileirão. 

4/10/2003

1x2 Santos, no Morumbi. Diego joga 90 minutos e leva um cartão amarelo em seu último jogo contra o Tricolor e aconteceu pelo Brasileirão. 

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