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Diniz cita Telê, quer manter DNA do São Paulo e admite flexibilidade

Em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, nesta sexta-feira, antes de viagem ao Rio de Janeiro, novo treinador disse que pretende implementar sua filosofia aos poucos

Fernando Diniz - São Paulo
Fernando Diniz concedeu sua primeira coletiva como técnico do São Paulo (Foto: Reprodução/Twitter São Paulo)

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Fernando Diniz concedeu nesta sexta-feira a primeira entrevista coletiva como treinador do São Paulo. Em sua apresentação oficial no CT da Barra Funda, o comandante esteve acompanhado do diretor de futebol, Raí, e mostrou o quanto está satisfeito por assumir aquele que acredita ser o maior trabalho de sua carreira até aqui. Na conversa com a imprensa, ele admitiu que não pretende implementar sua filosofia de jogo abruptamente.

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- Certamente, minha carreira está evoluindo da onde saí. Os times que eu tenho pegado Athletico-PR, Fluminense e agora o São Paulo, é o auge da carreira. Espero corresponder à expectativa de todos, a minha também. Que cative o torcedor jogando de uma maneira bonita - declarou o técnico.

Diniz também soube agradar ao torcedor são-paulino ao citar as glórias do clube e Telê Santana como referência do jogo bonito que ele pretende pôr em prática, pensando no DNA da equipe projetando conquistas no futuro.

- Me sinto honrado, me sinto realizado de trabalhar no tricampeão mundial. Só isso já diz muito sobre o São Paulo, passando pelo momento mágico do Telê, tricampeonato mundial, passando pelo Raí, o tricampeonato do Muricy... O meu trabalho é para tirar o melhor dos jogadores. O DNA do São Paulo tem muito a ver comigo. O São Paulo do Telê. Isso tem muito para a gente fazer um grande trabalho, fazer o São Paulo ganhar e conquistar muitos títulos - comentou o técnico.

Com uma filosofia de jogo bastante peculiar, que exigiria um tempo maior de trabalho para aplicá-la na equipe, Diniz sabe que não terá esse espaço neste momento da temporada, inclusive com um jogo neste sábado, contra o líder do Brasileirão. Ele, no entanto, descarta teimosia e afirma que não é inflexível trazendo para o clube o que pensa aos poucos.

- Eu não sou uma pessoa inflexível. O trabalho do técnico é criar oportunidades e anular o adversário. Quanto mais chance você criar, mais chance de vencer. No Fluminense contra o Atlético Nacional, jogamos quase 70 minutos em bloco baixo. O meu estilo de jogo que eu adoto é para ter resultado. Acredito que se você jogar bem, você tem mais chance de ganhar. Quando possível jogar bem a gente vai jogar. Se precisar ser mais reativo vai ser - disse o técnico, antes de completar:

- Vai ser gradativo. Eu não vou chegar aqui e mudar tudo. Cuca é um grande treinador, o Mancini.. Vou adaptar o time no melhor jeito. A minha ideia de jogar foi o que me trouxe ao São Paulo. Saí da terceira divisão, cheguei ao Fluminense. E vocês sabem que o Fluminense criava e batia de frente com as equipes. O resultado vem com a perseverança e mais consistente. A cada ano eu venho melhorando. Do Athletico para o Fluminense eu evoluí - comentou.

Para enfrentar o Fla, neste sábado, às 19h, no Maracanã, pela 22ª rodada do Brasileirão-2019, Fernando Diniz não pretende fazer mudanças abruptas e procurou mexer o mínimo possível no time no treinamento desta sexta-feira

- A pressão existe, um time como São Paulo ficar sem títulos a pressão aumenta. Quanto ao time, no treino de hoje a gente foi colocando doses homeopáticas. Vamos passar vídeos e vamos levar um time muito forte para enfrentar o Flamengo - concluiu o comandante são-paulino.

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