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Diretor do São Paulo banca Denis e quer sigilo por zagueiro Maicon

Gustavo Vieira de Oliveira disse que clube não pretende contratar outro goleiro, que vínculo do titular deve ser renovado e espera renovar com defensor 'em silêncio'

Diretor explica demissão de Doriva e descarta Ceni como técnico
imagem cameraO diretor executivo do São Paulo, Gustavo Vieira de Oliveira
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 23/05/2016
16:01

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Após a apresentação do atacante Ytalo, nesta segunda-feira, a diretoria do São Paulo aproveitou para falar sobre outros assuntos. O diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira se posicionou com relação à situação do goleiro Denis, criticado intensamente pela torcida. O dirigente não só bancou o camisa 1, como fez elogios projetou uma renovação de contrato - o vínculo do arqueiro acaba em agosto.

- O Denis é um atleta, um goleiro que a gente confia. Está conosco há sete anos, mostrou seu valor quando teve de entrar em campo. Traz uma carga de suportar aqui, que até o segundo melhor goleiro do mundo teria, o primeiro é o Rogério (Ceni). Tem essa carga de substituir, e ele tem suportado, tem mostrado uma coragem e dignidade para isso. Isso é importante. Com ele tem o Renan (Ribeiro), em quem confiamos tanto quanto o Denis. Nossa visão é que dentro do elenco, encontramos valores no sentido de capacidade técnica de nos resguardar nessa posição - analisou Gustavo.

- Do ponto de vista contratual a gente tem conversado, e devemos caminhar. E não adianta só o São Paulo querer, o Denis precisa querer. E se os dois quiserem, vamos caminhar para a renovação - complementou o diretor.

Gustavo também falou sobre a situação de Maicon. O dirigente é quem cuida da renovação de contrato do zagueiro, um assunto que se tornou prioritário no clube. O empréstimo do Porto (POR) acaba em 30 de junho e precisará ser renovado para o defensor disputar as semifinais da Libertadores, em julho. Mas Gustavo quer o máximo de sigilo nas negociações.

- Entendo a ansiedade do torcedor de ver essa questão resolvida, mas a melhor maneira de trabalhar é em silêncio. É assim que você tem maior margem de argumento e negociação. O desafio de fazer essa contratação é proporcional ao sucesso dele. As conversas estão acontecendo e serão tratadas fora dos holofotes. O torcedor quer jogador contratado, não de especulação. A gente entende a ansiedade deles, mas vamos tentar entregar o melhor em silêncio - analisou.

O dirigente já foi duas vezes a Portugal negociar com o Porto, mas não comenta sobre as estratégias de negócio. A postura difere da do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, que já chegou a dizer que a renovação sairá e que nomes como o do zagueiro Lyanco podem ser envolvidos no negócio.

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