Dorival diz que árbitro atrapalhou jogo ‘quase perfeito’ do São Paulo
Técnico acredita que a equipe conseguiu neutralizar as principais jogadas do rival no Majestoso deste domingo e lamenta ter enfrentado 'o Corinthians e o imponderável'
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Dorival Júnior deu entrevista coletiva, logo após o empate por 1 a 1 contra o Corinthians, parecendo controlar as palavras. O técnico estava indignado por considerar que o São Paulo teve um posicionamento perfeito para anular as jogadas do líder do Campeonato Brasileiro, mas que erros do árbitro impediram a vitória tricolor no Majestoso.
- Com relação a posicionamento, para coibir as infiltrações que o Corinthians faz, trocas de passes, paredes protegendo quem vem de frente, nesse sentido fomos perfeitos. Na única jogada de triangulação, Arboleda estava bem posicionado e cortou. Tecnicamente, se não foi brilhante, foi um jogo leal, com equipes que buscaram o jogo e marcações prevalecendo. Mas tivemos mais chances e fizemos o segundo gol. Seria 2 a 0 com time estabilizado. Acabaria o jogo.
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A maior reclamação de Dorival é exatamente em relação ao gol de Militão, aos 13 minutos, que foi anulado por o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, do quadro da Fifa e da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ). O juiz enxergou que Pratto impediu que Cássio subisse para fazer a defesa e marcou a falta.
- Não foi incompetência da arbitragem. Ele nos tirou a possibilidade do resultado, em um erro que poderia acontecer a nosso favor também. O Pratto estava de costas para o Cássio, e o árbitro aceitou condição do Cássio. O segundo gol mataria o jogo, com certeza, controlávamos com marcação muito forte. E teve ainda outros três lances capitais. Primeiro no pisão do Maycon, que ninguém viu, mas, quando o Lucas Fernandes deu, levou cartão. Depois, a bola recuada pelo Pablo. E o terceiro foi o pênalti, (Pablo) abriu o braço na área, mas foi ignorado. Jogar contra Corinthians, líder da competição, e o imponderável, não é qualquer equipe que consegue - reclamou o técnico, elogiando sua equipe.
- Taticamente, foi uma partida quase perfeita do São Paulo, que se dispôs na marcação e conseguiu ações importantes. É uma pena que deixamos escapar, mais uma vez, um resultado fundamental que buscamos há algum tempo, dentro da crescente em que estamos. O São Paulo vem crescendo, criando e sofrendo menos.
Confira outros temas abordados por Dorival Júnior em sua entrevista coletiva:
Proteção de Júnior Tavares no gol do Corinthians
Ele tentou proteger. Se coloca pela lateral, também poderia ter saído gol. É complicado imaginar o que queria. A distância era muito grande, não foi feliz na proteção e Rodriguinho teve a felicidade de sair dessa proteção. Tivemos a possibilidade de tirar a bola de jogo e não fomos felizes. A partir daí, mais uma vez, a felicidade foi para outro clube.
Alterações
Botei velocidade com Denilson, que seria nosso escape em contra-ataque, velocidade que Lucas não conseguia mais pelo desgaste. Cueva também se desgastou. Faltavam 17 minutos, Jucilei entrou com muita força, fez jogadas que poderiam virar gol. Quem viu a equipe retrair, viu errado. Jucilei jogava na função do Cueva. Características diferentes, mas a condição foi mantida e Jucilei criou situações.
Árbitro de vídeo
O futebol precisa, mais do que nunca, de novidades para ajudar. mas mudar regras no meio da competição sou totalmente contrário. fala isso há muito tempo, deveriam tomar ações antes, não agora. Que o futebol precisa de situações para ajudar, que os lances sejam corrigidos na hora... Ouço que futebol tem graça porque precisam discutir. veste camisa do clube, fica no gramado e vê que reação você teria em lance capital. É muito difícil. Discussões menores. Vemos vôlei, corrigidos na hora em lance que nem se vê pela velocidade. Por que não o futebol? Futebol é moroso. CBF não acompanha a velocidade da International Board.
Estilo ofensivo
Temos que acertar a equipe para, depois, implantar conceito. fazemos isso dentro da competição. A semana foi importante pelos treinos e melhora considerável do que queremos implantar. Gosto de jogar com equipe agressiva sem a bola, que combata muito, como foi no primeiro tempo. Demos um pouco de campo ao Corinthians no segundo tempo, mas não por pedido nosso, talvez por estratégia dos jogadores para contra-atacar. Mas eu me defendo atacando e espero não mudar isso. Gosto de valorizar a marcação no campo de ataque, sempre foi fator que me ajudou muito e fez com que minhas equipes tivessem esse padrão.
Leco duvida de Cueva e diz que Jucilei não ficará no clube
É muito simples: Cueva foi titular e Jucilei é um possível titular, tanto que foi um dos primeiros a entrar. Não vejo problema. Jogadores são profissionais o suficiente para separar e se concentrar em uma partida tão importante como essa.
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