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Problemas físicos, táticos e pouco aproveitamento: entenda os dilemas de André Anderson no São Paulo

Dos reforços do início da temporada, jogador é o que menos atuou pelo clube. Afastado por conta de dores musculares, o camisa 28 não é relacionado há dez partidas

André Anderson
imagem cameraO meia chegou como reforço em abril com elogios de Rogério Ceni (Rubens Chiri/Saopaulofc.net)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 08/08/2022
18:33
Atualizado em 09/08/2022
10:29

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De todos os reforços que chegaram ao São Paulo no começo da temporada - desconsiderando os que vieram na janela de transferências que abriu em julho - André Anderson é o menos utilizado por Rogério Ceni.

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Em abril de 2022, o São Paulo contratou, a desejo do treinador Rogério Ceni, o meia atacante André Anderson, que defendia a Lazio. O jogador, no entanto, parece não ter convencido o treinador após sua chegada e, em meio a problemas físicos e táticos, é o reforço que menos atuou, desconsiderando os recém-contratados.

Após lutar na parte de baixo da tabela em 2021, o Tricolor buscou se reforçar para a atual temporada e, com isso, foi ativo no mercado de transferências, trazendo sete reforços na primeira janela.

Nesse sentido, quando André Anderson chegou ao clube, outros seis atletas já haviam sido integrados ao elenco são-paulino, fator que pesa contra o meia de 22 anos em comparação aos colegas.

Ao todo, desde que chegou ao clube, no dia 11 de abril, o camisa 28 foi utilizado em oito partidas por Rogério Ceni, sendo duas na Copa do Brasil e seis pelo Campeonato Brasileiro. No entanto, ele soma apenas 207 minutos em campo, média de aproximadamente 26 minutos disputados por jogo.

Em termos de comparação, o segundo reforço da primeira janela com menos minutos recebidos até o momento foi Andrés Colorado, que atuou 13 vezes pelo Tricolor, com 421 minutos em campo.

Nikão (1.233’ em 27 jogos), Patrick (1.657’ em 32 jogos), Alisson (1.827’ em 26 jogos), Rafinha (2.682’ em 35 jogos) e Jandrei (3.299’ em 37 jogos) completam a lista. Os dados são do portal oGol.

É importante ressaltar que André Anderson foi bastante elogiado pelo treinador antes de sua contratação.

- Eu acho um jogador interessantíssimo. Jogador que eu observo desde janeiro - afirmou Ceni, que preferiu não se alongar, pois o time ainda não havia oficializado o acerto.

A situação, porém, não seguiu este caminho após a chegada de André Anderson. Após as primeiras oportunidades dadas pelo técnico, o meia passou a ficar no banco de reservas e não receber muitos minutos. O comandante do São Paulo chegou a explicar questões táticas como um dos motivos para o pouco tempo em campo.

Para piorar a situação, o jogador enfrenta problemas físicos. A última vez em que foi relacionado foi há 37 dias. Enfrentando dores musculares, o atleta soma 10 jogos sem sequer ficar no banco.

Na última segunda-feira, porém, ele participou de exercícios com a fisioterapia no gramado, mas ainda sem nenhuma previsão de volta.

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