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Eficiência para criar e destruir fazem João Schmidt renascer no São Paulo

Volante liderou estatísticas de passes e desarmes na goleada sobre o Trujillanos (VEN) na última terça-feira e agrada aos companheiros pela qualidade na saída de bola

Libertadores - São Paulo x Trujillanos (foto:Mauro Horita/LANCE!Press)
imagem cameraJoão abre os braços e celebra seu primeiro gol pelo São Paulo, em 27 partidas (Foto: Mauro Horita/LANCE!Press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 06/04/2016
18:48
Atualizado em 07/04/2016
07:05

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Como explicar o renascimento de João Schmidt no São Paulo? O primeiro fator, levantado pelo próprio volante de 22 anos, é a confiança depositada por Edgardo Bauza no jogador sempre renegado desde a promoção em 2012. Mas o ressurgimento do camisa 15 também é sustentado pelos números e pelo respaldo dos próprios companheiros de equipe.

A qualidade no passe de João sempre foi destacada, desde que subiu ao profissional. Nesta temporada, o quesito é o mais chamativo segundo os dados do Footstats: no Campeonato Paulista, a média é de 46 passes certos por partida, com eficiência de 95,5% e 1'20 de posse de bola. Já na vitória por 6 a 0 sobre o Trujillanos (VEN) na última terça-feira, foram 39 passes certos, eficiência de 90,7% e posse de bola de 1'34.

Na partida da Copa Libertadores da América, João ainda manteve a média de acertar dois lançamentos por partida. Tais números mostram o porquê o volante caiu nas graças de Patón desde a pré-temporada e deixa os companheiros cada vez mais à vontade. Sempre livre, à frente apenas dos dois zagueiros, ele tende a errar pouco e, com qualidade, melhora a saída de bola.

É preciso reforçar que essa característica de João nunca foi questionada. O que parece ter tornado escassas suas chances no São Paulo era a suposta falta de intensidade. Foi por isso que Muricy Ramalho e Juan Carlos Osorio abriram pouco espaço ele, por exemplo. A passagem pelo Vitória de Setúbal (POR) e agora o trabalho com Bauza, entretanto, fizeram o volante evoluir.

De volta aos números para exemplificar a melhora. No Paulistão, a média é de 2,2 desarmes e 2,5 faltas cometidas por partida - contra o Trujillanos, foi o líder nos dois quesitos, com seis desarmes e quatro faltas. A intensidade aumentou também no ataque, com a contribuição da fragilidade defensiva dos venezuelanos e dos espaços abertos por Paulo Henrique Ganso - um dos maiores beneficiados pelo estilo de jogo de João. Assim, finalizou duas vezes e marcou o primeiro gol como profissional.

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