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‘Jack’ assina documento e São Paulo se livra de comissão de R$ 18 milhões

Empresário de Hong Kong que teria direito a comissão pelo contrato com a Under Armour, fechado por Carlos Miguel Aidar, oficializou a rescisão com o time do Morumbi

HOME - Treino do São Paulo - Carlos Miguel Aidar (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
imagem cameraAidar deixou a presidência em outubro de 2015 e prometeu rescindir com Jack (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 06/04/2016
16:23
Atualizado em 06/04/2016
16:54

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O São Paulo, enfim, se livrou do pagamento de R$ 18 milhões para a empresa Far East Global, referente à comissão nas negociações da parceria com a Under Armour. Na última terça-feira, horas antes da equipe golear o Trujillanos (VEN) por 6 a 0 no Morumbi, o departamento jurídico do Tricolor recebeu a rescisão do contrato com o empresário Jack Banafsheha.

A informação foi publicada pelo ESPN.com.br e confirmada pelo LANCE! nesta quarta-feira. A reportagem procurou o diretor jurídico do clube paulista, Paulo Mutti, que esclareceu o fim do polêmico contrato - a relação com o ex-presidente Carlos Miguel Aidar e os valores pagos à Far East eram contestados com frequência no movimento político que resultou na renúncia do cartola.

- Foi o Jack quem nos mandou a rescisão por e-mail ontem (terça). O documento estava em português e em inglês, autenticado e com firma reconhecida nos Estados Unidos. Aparentemente ele já havia aberto mão do contrato, mas só agora foi oficializado mesmo - explicou Mutti, lembrando da promessa que Jack teria feito a Aidar no fim do ano passado.

O acordo com a Far East garantia comissão de 15% sobre o valor total pago pela Under Armour em cinco anos de parceria com o São Paulo. Além das altas cifras para a empresa de Jack, o negócio levantou suspeitas também da participação de Cinira Maturana, namorada de Aidar. Os questionamentos levaram a uma investigação, que começou em maio de 2015.

Mesmo sem provas, o caso ajudou a minar o mandato de Aidar, que acabou envolvido em outras polêmicas e renunciou em outubro do ano passado. Na atual diretoria, presidida por Carlos Augusto de Barros e Silva, uma auditoria paga pelo empresário Abílio Diniz analisa os contratos com parceiros e de comissões das gestões anteriores no Morumbi.

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