Eliminação e erros ’em excesso’ pressionam São Paulo na Liberta
Técnico Edgardo Bauza colocou titulares para chegar embalado a confronto contra o The Strongest em La Paz, mas formação foi vulnerável e acabou emperrando contra o Audax
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O técnico Edgardo Bauza montou uma estratégia para o São Paulo chegar fortalecido para decidir sua vida na Libertadores, mas o tiro saiu pela culatra. A eliminação para o Osasco Audax no Campeonato Paulista, com goleada de 4 a 1 e os titulares em campo, externou uma fragilidade da equipe e jogou pressão para o duelo da próxima quinta-feira, contra o The Strongest (BOL), em La Paz.
A ideia de Bauza era manter a boa sequência após a vitória incontestável sobre o River Plate (ARG), por 2 a 1. Por isso, e também pelo prazo que teria de recuperação dos jogadores, o técnico argentino escalou o que tinha de melhor contra o Audax, exceção ao zagueiro Maicon, considerado titular, que deu lugar ao retorno de Lugano. Porém, o uruguaio falhou em pelo menos um dos gols, teve atuação abaixo da média e pela primeira fez com Bauza o sistema defensivo sofreu quatro gols no mesmo jogo. Logo ele, que chegou para arrumar a defesa.
- Com certeza, cometemos erros em excesso, tivemos alguns vacilos. O segundo gol foide linda jogada, um banho de água fria, estávamos nos encontrando no jogo - afirmou o zagueiro Rodrigo Caio, companheiro de Lugano na partida em Osasco.
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O revés dá um freio no bom ambiente que se instaurou após o triunfo convincente contra o campeão da América. A dúvida é: por que o São Paulo alterna tanto, tem tantos altos e baixos? A resposta terá de ser dada na temida altitude de La Paz. O Tricolor pode até empatar que garantirá vaga nas oitavas de final da Liberta. Se perder, está fora. Pressão.
- Essa resultado deixa a gente sob pressão. Sabemos da nossa realidade, que tinhamos condição de vencer, precisamos seguir trabalhando, corrigir os erros, para não errar como aconteceu - analisou Rodrigo Caio.
A forma como o São Paulo foi derrotado pelo Audax ainda dividiu o elenco nas razões. Ao contrário de Bauza, Ganso e Calleri, o camisa 3, de 22 anos, não viu o cansaço como prejudicial para a goleada.
- Não influenciou em nada. Time estava bem preparado, não perdemos no físico, perdemos no jogo mesmo. Audax foi muito bem, toca muito bem a bola, e muitas vezes ficamos meio perdidos na marcação - acusou Rodrigo.
Como pode ser visto, o Tricolor tem ainda muito a arrumar a casa para chegar forte no jogo mais importante do ano até aqui. Vale lembrar que a equipe não venceu ainda fora de casa, em 11 partidas disputadas: foram quatro derrotas e sete empates.
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