São Paulo encerra ano de pesadelo com alívio e promessa de mudanças
Nas tribunas do Serra Dourada, Leco chora com a vitória magra sobre o Goiás e faz planos para um futuro melhor em 2016; Ceni pede reconhecimento por esforço em ano incomum
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O São Paulo precisa mudar se quiser um 2016 melhor do que foi esta temporada. O gol de Rogério nos acréscimos da partida contra o Goiás neste domingo trouxe alívio ao elenco e, principalmente, aos dirigentes. Serão os cartolas do futebol os responsáveis por recolocar o clube nos trilhos e recuperar a confiança da torcida, castigada por seguidos problemas de gestão e baixo desempenho dos atletas em todo este ano.
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- Certamente estou (emocionado). Muita alegria! O vestiário teve muita confraternização, sensação de alívio, sensação muito boa. Foi um ano difícil, tenso e pesado para o São Paulo. Agora as coisas mudaram. Não serão muitas mudanças, mas faremos alguns ajustes. O clube agora vive um outro clima. Pelo tamanho do São Paulo e aquilo que representa, é preciso sempre participar de forma grandiosa, honrando a sua história, grandeza e camisa
O São Paulo sai de um momento difícil, de tensão, e passa a reviver seus grandes momentos. Esse é o São Paulo - projetou o presidente tricolor, Carlos Augusto de Barros e Silva, antes de Rogério Ceni também opinar:
- Conseguimos alcançar o nosso propósito. Tenho certeza de que o torcedor reconhece o que eles fizeram, se dedicaram em campo. Não digo que essa vitória fez com que 2015 fosse um ano vitorioso, mas acredito que isso diminui um pouco o sofrimento que foi. Esse triunfo nos dá a oportunidade de reconstruir o clube e procurar coisas melhores em 2016 - disse o Mito.
O clube paulista está sem técnico desde a queda de Doriva no início de novembro e a definição sobre o novo treinador é a grande prioridade dos próximos dias. Na semana passada, o uruguaio Diego Aguirre, que era tratado como opção, acertou com o Atlético-MG. Leco, no entanto, assegura que não há pressa para contratar um comandante e que a classificação para a Copa Libertadores da América não mudará o cenário para o Tricolor.
- Não muda nada sobre investimento, técnico ou planejamento. Tudo igual, mas com alegria dessa conquista - ponderou, brevemente, o mandatário.
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