Entenda como Dorival Júnior deve utilizar Valdívia no São Paulo
Meia-atacante foi contratado para dar velocidade e criatividade ao sistema ofensivo do Tricolor, principalmente pelos lados; opção de jogar centralizado não está descartada
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O meia-atacante Valdívia foi um pedido especial do técnico Dorival Júnior à diretoria do São Paulo. Emprestado pelo Internacional até o fim desta temporada, o jogador chega para ser um curinga no sistema ofensivo do Tricolor. Habilidoso, inteligente e veloz, o novo reforço do clube do Morumbi pode atuar tanto pelas beiradas do campo como ser o responsável pela armação das jogadas da equipe, escalado mais centralizado.
A princípio, o jovem jogador, de apenas 23 anos, deve disputar posição com os jogadores acostumados a jogar pelos lados. Atualmente, Marcos Guilherme é o dono da posição pelo lado direito e o peruano Cueva disputa com Brenner a vaga pelo lado esquerdo. Além do trio, o técnico Dorival Júnior tem uma oferta de meias e atacantes para a função: Paulinho, Cipriano, Caíque e Morato.
A intenção da comissão técnica do Tricolor é de que Valdívia seja um criador de jogadas pelas beiradas. O jogador desempenhou bem essa função em seu começo de carreira, no Internacional, e chamou a atenção do técnico Dorival Júnior. Por ser um bom finalizador e ter facilidade para chegar ao gol adversário, o reforço são-paulino é apontado como o último do clube para este início de temporada.
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Depois de contratar Jean, Anderson Martins, Nenê, Tréllez e Diego Souza, a diretoria tricolor em conversa com a comissão técnica entende que o elenco está fechado com a vinda de Valdívia. Apesar do desempenho do meia-atacante no Atlético-MG não ter sido dos melhores, o jogador chega ao clube do Morumbi com a confiança do departamento de futebol. Afinal, o São Paulo concordou em pagar o salário integral do jogador.
Embora seja destro, Valdívia pode atuar pelo lado esquerdo do campo e, ao invés de ir para a linha de fundo e cruzar a bola para dentro da área, o reforço são-paulino pode optar por fazer a jogada por dentro e finalizar ao gol adversário, chutando cruzado.
Além da função – que não necessariamente precisa ser cumprida por um atacante – o jogador pode ser usado como um articulador no meio de campo. A posição normalmente costuma ser exercida por Cueva e o recém-contratado Nenê pinta como uma opção para Dorival Júnior no elenco, mas Valdívia reúne características que o credenciam a jogar no meio, centralizado.
Esta última opção, porém, é a mais improvável para Valdívia. Apesar do São Paulo ter procurado alguns nomes que pudessem substituir o peruano Cueva no elenco, o ex-jogador do Galo é mais incisivo e costuma chegar mais ao gol adversário. Contudo, não possui a facilidade do camisa 10 tricolor para furar as retrancas adversárias e deixar os atacantes na cara do gol.
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