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São Paulo se fecha e diretoria tenta respaldar elenco para sair do buraco

Clube decide brecar entrevistas até sexta-feira, algo que aconteceu ano passado após invasão ao CT. Diretoria passa recado e espera que elenco se feche em nome da reação

Treino São Paulo
imagem cameraDorival Júnior orienta jogadores em treino: ordem é se fechar contra a crise (Foto: Érico Leonan / saopaulofc)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 11/09/2017
20:40
Atualizado em 12/09/2017
06:00

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O São Paulo está tentando se fechar ao máximo para conseguir sair da crise e da zona do rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Até a próxima sexta-feira, quando costuma falar o técnico Dorival Júnior, não haverá entrevistas coletivas no CT da Barra Funda. A ordem é falar o menos possível e focar no trabalho. Já a diretoria buscou dar respaldo aos jogadores. Nas reuniões da última segunda-feira, o papo foi reto e o recado ao elenco foi: "faremos de tudo por vocês, que só juntos poderão sair do buraco".

O diretor executivo de futebol Vinicius Pinotti e o técnico Dorival Júnior foram os mentores da reunião entre o grupo. Alinhados, o comandante e a diretoria expuseram situações que estão sendo feitas para proporcionar as melhores condições ao elenco. Depois disso, foi dito para que os atletas se fechassem na sala e tirassem a limpo qualquer problema existente.

Em resumo, o que a diretoria tentou passar foi: estamos trabalhando por vocês, podem nos procurar para qualquer problema que houver, inclusive de ordem pessoal, mas se fechem para jogar ao máximo. "Confiamos em vocês e só juntos poderemos sair dessa" foi a frase mais grafada pelo técnico e diretor e que resume a ideia que o São Paulo tentou passar na lavagem de roupa suja.

Neste sentido, ficou para trás, na cabeça dos comandantes, o episódio de atrito entre Rodrigo Caio e Cueva. Incomodado, o peruano concedeu entrevista coletiva e se desculpou com o companheiro. O resultado das palavras do peruano foi considerado positivo pelo clube. Ele disse que não fugirá da responsabilidade e no fim elogiou a diretoria. 

- Vocês acham que não temos jogadores para sair dessa situação? A diretoria está sempre junto, dá o melhor, não deve nada, trabalha como time grande, se preocupando não só com jogador, mas como pessoa. Podem não achar isso importante, mas nós, jogadores, achamos - destacou Cueva.

Agora será preciso ver na prática. No próximo domingo, a equipe tem duelo crucial contra o Vitória, concorrente direto na briga contra o rebaixamento. O Tricolor tem 24 pontos, não vence há três jogos e ocupa a 19ª colocação do Campeonato Brasileiro. 

Para se ter uma ideia, a última vez que aconteceu de os jogadores não falarem em entrevista no CT por mais de um dia foi em agosto do ano passado, após a invasão de torcedores organizados ao local de trabalho. O episódio culminou em agressões ao lateral-esquerdo Carlinhos, o volante Wesley e o meia Michel Bastos, todos já fora do clube. Na ocasião, o time também brigava contra o rebaixamento, mas se recuperou nas rodadas seguintes e se livrou da queda no fim do ano, até com certa margem. A torcida espera o mesmo agora.

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