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‘Força máxima’ do São Paulo mostra potencial, mas ainda não é um time

Cuca colocou em campo os jogadores de maior destaque do elenco para atuarem juntos, o que trouxe alguns lampejos de alto nível, mas, coletivamente, time ainda requer ajustes

Sao Paulo x CSA
imagem cameraDaniel Alves atuou pela primeira vez na lateral do São Paulo (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 15/09/2019
20:59
Atualizado em 15/09/2019
21:33

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Definitivamente não foi a noite dos sonhos para o torcedor são-paulino que foi ao Morumbi neste domingo. Para aqueles que foram ao estádio na expectativa de ver todos os grandes reforços do clube para este ano jogando juntos, a decepção foi grande. Embora tenha havido lampejos de alto nível em alguns momentos, o contexto geral mostrou a carência de um coletivo. O empate em 1 a 1 com o CSA, expôs que, mais do que individualidades, é preciso um time.

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Entre os nomes de maior destaque do elenco, apenas Pato e Juanfran ficaram na reserva. Daniel Alves jogou na lateral direita, Tchê Tchê, Liziero e Hernanes formaram o meio-campo, Antony, Everton e Pablo fizeram a linha de frente. A opção por um meio mais técnico e um ataque móvel com as chegadas de Daniel Alves e Reinaldo deu certo na pressão inicial.

Foram alguns minutos que pareceram indicar uma goleada tricolor, no entanto o CSA conseguiu equilibrar o jogo e assustou os mandantes. O lendário Apodi ficou responsável por marcar Dani Alves durante todo o jogo e teve sucesso, já que o são-paulino ficou preso também preocupado com a velocidade de seu marcador. Somente no fim do primeiro tempo, especialmente com Reinaldo, o São Paulo voltou a pressionar e quase abriu o placar.

O time de Cuca, desde o início, mostrou problemas na recomposição defensiva e nas saídas ao ataque. A demora para um posicionamento nas reposições de bola, permitiram que o CSA se fechasse ainda mais na defesa e as melhores chances foram na base do abafa, já que jogadas construídas foram raras.

No retorno do intervalo, o torcedor voltou a se empolgar com Alexandre Pato no lugar de Everton. A mexida previa maior volume ofensivo, mas não surtiu efeito. Pouco tempo depois, Bustamante aproveitou falha coletiva da zaga do Tricolor e abriu o placar para os alagoanos, que já haviam colocado uma bola na trave. Em resposta, Cuca trocou Toró por Antony e Igor Gomes por Liziero.

Novamente, o que se viu foi pouca inspiração e muita transpiração, sem encontrar alternativas para furar a defesa do CSA, que ainda assustava em contra-ataques. Em uma bola parada, o goleiro Jordi, que vinha fazendo boa partida, falhou e, no rebote, Reinaldo, o melhor são-paulino em campo, empatou no sufoco, quando parte da torcida já criticava a equipe.

Ainda que coletivamente a equipe tenha deixado muito a desejar, individualmente as peças mostraram potencial, como é esperado. Hernanes, Reinaldo (como dito anteriormente), Pablo, Tchê Tchê e Liziero foram bem e podem evoluir coletivamente. Daniel Alves, que na reta final foi deslocado para o meio, e Pato, não puderam fazer mais do que apresentaram nesta noite.

Fica a sensação de que, com uma semana cheia de treinamentos e todos os grandes nomes à disposição, o São Paulo poderia ter apresentado uma atuação mais consistente, principalmente jogando em casa. Sim, o elenco dispõe de peças de destaque com qualidades raras, no entanto elas precisam formar um time, o que ainda não aconteceu. A verdade é que Cuca precisará fazer ajustes.

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