Há 29 anos, São Paulo conquistava o bicampeonato na Copa Libertadores; relembre
Em 26 de maio de 1993, o Tricolor paulista conquistou seu segundo título no continental
Há 29 anos, em 26 de maio de 1993, o São Paulo ergueu a taça da Copa Libertadores pela segunda vez, sendo o primeiro título conquistado no ano anterior.
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Mesmo com uma temporada complicada em questão de calendário, onde o São Paulo chegou a jogar 16 vezes em 30 dias e se recusou a disputar o torneio Rio-São Paulo por falta de data, o Tricolor paulista começou sua trajetória na Libertadores de uma forma mais tranquila.
Por ter garantido o triunfo no ano anterior, entrou na segunda fase da competição, já no "mata-mata". O primeiro adversário que enfrentou foi justamente o último combatido na final de 1992: o Newell's Old Boys.
Embora na primeira partida, a equipe argentina tenha vencido, o jogo de volta, disputado no Morumbi, contou com a goleada de 4 a 0 do São Paulo - mesmo com Raí enfaixado, com o pulso quebrado.
Nas quartas, eliminou o Flamengo - que naquele mesmo ano enfrentou novamente na Supercopa da Libertadores. Nas semifinais, encontrou o Cerro Porteño.
A final foi definida em um confronto contra a Universidad Católica - que se classificou após eliminar o América de Cali. O primeiro jogo da última etapa foi disputado no estádio do Morumbi. O Tricolor paulista proporcionou a maior goleada da história das finais da Libertadores, ao garantir a vitória por 5 a 1, com gols de López, contra, Vítor, Gilmar, Raí e Müller.
Na partida de volta, o adversário do São Paulo venceu por 2 a 0, o que não influenciou em nada no placar final. Assim, a equipe treinada por Telê Santana conquistou a América pela segunda vez.
Relembre a escalação da etapa final:
Club Deportivo UNIVERSIDAD CATÓLICA 2 X 0 SÃO PAULO Futebol Clube
CDUC: Wirth, Romero, Vasquez, Barrera e Contreras (Cardoso); Parraguez, Lepe (capitão) e Lunari; Tupper (Reinoso), Almada e Perez. Técnico: Ignácio Prieto.
Gols: Lunari, 9'/1; Almada (pênalti), 15'/1.
SPFC: Zetti; Vítor (Toninho Cerezo), Válber, Gilmar e Marcos Adriano; Pintado, Dinho, Cafu e Raí (capitão); Palhinha e Müller. Técnico: Telê Santana.
Árbitro: Juan Francisco Escobar (Paraguai)
Público: 45.000 pessoas