Clube italiano estuda investida para tirar Rodrigo Caio do São Paulo
Depois de Ganso ser procurado pelo Sevilla (ESP), é a vez do Tricolor encarar o interesse da Lazio (ITA) sobre o zagueiro de 22 anos, convocado para os Jogos Olímpicos
Alcançar a semifinal da Copa Libertadores da América fez com que o São Paulo aumentasse a exposição sobre seus principais jogadores. Depois de receber e recusar primeira proposta do Sevilla (ESP) por Paulo Henrique Ganso, o Tricolor agora precisa se precaver para uma investida da Lazio (ITA) pelo zagueiro Rodrigo Caio, titular do time de Edgardo Bauza.
O clube italiano ainda não procurou os são-paulinos para formalizar uma oferta, mas já consultaram a situação do atleta de 22 anos, recém-convocado pela Seleção Brasileira para a disputa dos Jogos Olímpicos. Outras equipes já buscaram informações sobre Rodrigo, que tem contrato até 14 de outubro de 2018, mas a Lazio demonstrou interesse de forma mais direta e em breve deve procurar os dirigentes do Morumbi.
O monitoramento do camisa 3 do Tricolor não é algo novo para a agremiação de Roma. O problema é que isso pode se tornar um obstáculo para a contratação de Rodrigo Caio. Conhecido pela personalidade forte, o técnico argentino Marcelo Bielsa, que acertou recentemente com a Lazio, já brigou com a diretoria do Olympique de Marselha (FRA) por contratar o também zagueiro Dória antes de consultá-lo sobre os planos para o clube francês em 2014.
Curiosamente, Dória foi emprestado ao São Paulo meses depois, em fevereiro de 2015, para ganhar ritmo de jogo e retornou à França só quando Bielsa saiu - o beque acabou emprestado ao Granada (FRA). Como Rodrigo é mais experiente, inclusive com passagem pela Seleção Brasileira principal, o cenário pode ser diferente mesmo que Bielsa seja avisado posteriormente do interesse.
No elenco profissional do São Paulo desde maio de 2011, Rodrigo Caio só não tem mais partidas pelo Tricolor do que Diego Lugano e Paulo Henrique Ganso - 180 jogos e oito gols. O zagueiro já esteve perto de ser vendido duas vezes nos últimos anos, mas imprevistos melaram os negócios. Em 2014, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo às vésperas de um acerto com o Monaco (FRA). Em 2015, só não foi ao Valencia (ESP) porque nada do que havia sido prometido por seus empresários, Deco e Luizão, foi cumprido.