Leco explica por que votaria contra uso do árbitro de vídeo no Brasileiro
Na segunda-feira, por problemas pessoais, presidente foi o único representante da Série A a sair da reunião que definiu o assunto e São Paulo acabou se abstendo da decisão
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O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva chegou ao Morumbi nesta quarta-feira, para o jogo entre São Paulo e Bragantino, e se posicionou publicamente a respeito do veto ao uso de árbitro de vídeo no Campeonato Brasileiro deste ano. Leco alegou problemas pessoais e não votou na reunião de segunda-feira, na sede da CBF, mas é contrário à implantação imediata da medida porque crê que ainda faltam testes.
- O São Paulo é, em tese, a favor do árbitro de vídeo. Mas entendeu que, neste momento, a aprovação não é a melhor medida porque é um procedimento de grande repercussão e envergadura. Precisa passar por alguns momentos e etapas de implementação, aprovação, ajustes, coisa que se entendeu que acontecerá na parte final da Copa do Brasil, além da Copa do Mundo - indicou o dirigente.
- Da forma como foi apresentada, e neste momento, não convém que seja aprovada. Precisa passar por outros procedimentos. Mas o São Paulo é favorável e entende que é um aprimoramento, uma qualificação no processo de arbitragem importante para um futebol da envergadura do Brasil - prosseguiu o mandatário do Tricolor.
Na segunda-feira, como Leco saiu mais cedo da reunião por problemas particulares, o São Paulo foi o único que se absteve da votação sobre o árbitro de vídeo. A ideia, analisada por todos os representantes da Série A, foi reprovada por 12 clubes (Corinthians, Santos, América-MG, Cruzeiro, Atlético-MG, Atlético-PR, Paraná, Vasco, Fluminense, Sport, Vitória e Ceará) e teve o aval de sete (Flamengo, Botafogo, Bahia, Chapecoense, Palmeiras, Grêmio e Internacional).
Leco indicou ainda que o aspecto financeiro pesa no posicionamento de ser contrário à implantação do árbitro de vídeo já no próximo Campeonato Brasileiro. A CBF indicou que os custos com a inovação seria dividido entre os clubes, tornando-se um obstáculo a mais para a aprovação do presidente do São Paulo.
- Esse é outro aspecto. No momento em que isso seria implementado, com custos expressivos, a cargo dos clubes, representaria um ônus, um peso muito grande. E não apenas para os clubes considerados grandes, mas para todos os clubes integrantes do sistema. Também por esse aspecto, entendi que não é o momento adequado para fazer a aprovação - explicou.
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