Sem garantir pagamento de multa, Leco fala de amor de Ceni ao clube
Presidente do São Paulo comenta sobre valor de R$ 5 milhões previsto em contrato para indenizar ídolo por fim de contrato. Ceni saiu com aproveitamento que lhe dá direito
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Na entrevista coletiva desta terça-feira, em que falou sobre a demissão do técnico Rogério Ceni, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva deixou aberta a questão do pagamento de multa rescisória. Por contrato, Ceni seria indenizado pelo São Paulo em R$ 5 milhões em caso de ser demitido com aproveitamento acima de 47% dos pontos conquistados, o que aconteceu.
- Multa é tema interno da nossa economia, tratada com todas análises. São Paulo cumprirá tudo a risco, mas haverá ajustes com ele. Ele esteve aqui hoje, não comigo, e nosso relacionamento não será interrompido. Portas não serão fechadas para ele, até porque isso seria impossível. São Paulo e Rogério Ceni se fundem no amor pelo clube - declarou o dirigente.
O aproveitamento de 47% dos pontos é a média dos três últimos treinadores do São Paulo: Ricardo Gomes, Edgardo Bauza e Juan Carlos Osorio. Foi um pedido de Ceni por ter sido contratado em pleno processo eleitoral, quando Leco disputava eleição com José Eduardo de Mesquita Pimenta. O pleito ocorreu em abril e o treinador queria garantias de que seu trabalho não seria interrompido.
Ao todo, Ceni fez 37 partidas pelo São Paulo, com 14 vitórias, 13 empates e dez derrotas. O aproveitamento foi superior a 49%. Ou seja, pelo contrato, tem direito a receber os R$ 5 milhões. Há quem diga que o treinador poderia abrir mão de pelo menos parte do valor. Seu contrato com o clube iria até dezembro de 2018. Dorival Júnior é o favorito para ser o substituto.
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