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Marcinho admite tensão maior no São Paulo, mas já enxerga melhora

Atacante não esconde a pressão psicológica da sequência de oito jogos sem vitória que coloca o Tricolor na zona de rebaixamento, mas demonstra confiança em Dorival Júnior

Marcinho saiu em defesa de Lucão na coletiva desta segunda
Olga Bagatini

Escrito por

Autor de um golaço no frustrante empate por 2 a 2 diante do lanterna Atlético-GO, nessa quinta-feira, no Morumbi, Marcinho atendeu à imprensa antes do treino desta sexta-feira e admite que o São Paulo, por ser um clube grande, sofre uma pressão maior por estar na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Mas já viu melhora na estreia do técnico Dorival Júnior.

- O time jogou bem. Com dois dias de trabalho com o Dorival, tivemos uma mudança significativa. Ficamos muito tempo com a bola, chegamos bem à frente. Deu para notar essa diferença. Se tivéssemos ganhado, todos falariam disso. Trabalhando e ganhando, vai voltar a nossa confiança. Falhas acontecem, precisamos tentar resolver. Mas, com certeza, vamos evoluir cada vez mais.

Ao longo de sua conversa com os jornalistas, Marcinho repetiu um termo que vem sendo muito usado desde a apresentação de Dorival Júnior, na segunda-feira: resgate da confiança. Mas o atacante crê que, mesmo nos treinos, é possível melhorar a condição psicológica para entrar em campo diante da Chapecoense, no domingo, em Santa Catarina, em duelo no qual uma vitória tira o Tricolor das quatro últimas posições da tabela.

- Tensão maior é sempre para o time grande, ainda mais na nossa situação. Mas o São Paulo continua sendo São Paulo, um time grande, com grandes jogadores. É um momento difícil. Com oito jogos sem ganhar, perde-se um pouco a confiança. Mas nosso elenco é muito forte, vamos dar a volta por cima. Trabalhando diariamente, nos treinos, dá para adquirir confiança. E ganhar, independentemente de adversário e placar, dá confiança. Precisamos vencer.

Veja outros temas abordados na entrevista coletiva de Marcinho desta sexta-feira:

Desorganização
Neste jogo, não teve isso. Gols foram méritos de finalização deles, estávamos bem postados, acontece. Em jogos anteriores, falhamos bastante na organização, não aproveitávamos quando saíamos na frente do marcador, desorganizava. Mas temos tudo para melhorar com Dorival e dar a volta por cima.

Falta de concentração
Precisamos estar mais concentrados. Quando toma gol logo após fazer, abala um pouco. Vamos trabalhar isso. Vivemos uma situação complicada, mas, com treinador e elenco que temos, temos tudo para dar a volta por cima e nos reerguemos. Trabalhando bastante,, a situação vai mudar e tudo vai melhorar.

Titularidade
É uma pergunta que não posso responder. Sempre trabalho para ajudar o time e quem decide quem joga é o Dorival.

Joga a toalha por título
Difícil. São 23 pontos de diferença para a liderança. E temos de pensar no próximo jogo, para sairmos dessa situação difícil e nos darmos bem.

Jogo de domingo, contra a Chapecoense
É uma decisão, uma final. A partir de agora, vamos encarar todos os jogos assim. Ganhando, poderemos sair dessa situação.

Era o 'xodó' de Ceni
Preciso trabalhar com Dorival como fiz com Rogério, aproveitando as oportunidades. No dia a dia, as coisas vão caminhando.

12 anos do tri da Libertadores
Primeiramente, temos de sair dessa situação para, depois, imaginar São Paulo campeão. O São Paulo tem grandes títulos. Precisamos sair dessa situação para, depois, pensar em repetir os grandes títulos da história do clube.

Pênaltis perdidos no Brasileiro
Os goleiros estudam os jogadores de linha. Olhando os goleiros, fica mais fácil. Tem muito de como você bate o pênalti.

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