Ovacionados em invasão, Lugano e Maicon cobram parceria da torcida
Zagueiros comandaram as conversas com os torcedores no CT da Barra Funda, aceitaram críticas, mas reclamaram de agressões e pediram mais apoio no Morumbi
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Dois líderes do elenco do São Paulo se apresentaram para conversa mais direta com os invasores do CT da Barra Funda na manhã deste sábado. Diego Lugano e Maicon, cercados por chefes da Torcida Tricolor Independente, tiveram espaço para discursar e até cobrar os torcedores, principalmente pelas agressões em Wesley e Michel Bastos.
O encontro foi filmado por diversos participantes da manifestação deste sábado e publicado nas redes sociais. Lugano foi o primeiro a falar e pediu que a torcida ficasse junto do elenco neste momento, em que o clube é 11º no Campeonato Brasileiro, com duas vitórias nos últimos dez jogos. Segundo o uruguaio, "se não estiverem juntos, estamos todos na merda".
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Depois a palavra foi passada a Maicon, capitão são-paulino. O zagueiro se mostrava mais exaltado, gritando e gesticulando bastante. A postura gerou algumas reclamações, mas os líderes da organizada logo interromperam os colegas. Maicon, então, disse aceitar a cobrança pela melhora no desempenho e por mais luta, mas condenou as agressões e fez um pedido.
Isso aqui é São Paulo porra! Ir atrás dos direitos, mas sem perder os mesmos. 👊🏻🇾🇪 pic.twitter.com/YMiBqcMyFP
— Ramon Kristopher (@ramonacdc2103) August 27, 2016
O defensor ponderou que a torcida precisa demonstrar a mesma preocupação que causou a invasão no Morumbi. O estádio tem recebido públicos pequenos nos últimos jogos - pouco mais de seis mil presentes na derrota para o Juventude na Copa do Brasil - e Maicon quer que o apoio seja maior neste domingo, às 16h, contra o Coritiba, pelo Brasileirão.
Muitos torcedores ainda aproveitaram para tirar fotos com a dupla, principalmente com Lugano, ovacionado em diversos momentos. O uruguaio disse não se afetar com a tensão deste sábado, já que viveu situação semelhante em 2003, na última invasão dessa dimensão registrada pelo São Paulo. Na época, o agora ídolo foi um dos mais questionados na "revolta da pipoca", ao lado de Kaká.
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